Segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), no indicador acumulado para o período janeiro-junho de 2017, frente a igual período do ano anterior, o acréscimo observado na produção nacional alcançou dez dos quinze locais pesquisados, com destaque para os avanços mais acentuados assinalados por Espírito Santo (4,5%), Rio de Janeiro (3,6%), Santa Catarina (3,3%), Paraná (2,5%) e Minas Gerais (2,3%).

Rio Grande do Sul (1,9%), Amazonas (1,7%), Goiás (1,6%), Ceará (0,6%) e Pernambuco (0,6%) completaram o conjunto de locais com resultados positivos no fechamento dos seis primeiros meses do ano. Nesses locais, o maior dinamismo foi particularmente influenciado por fatores relacionados à expansão na fabricação de bens de capital (em especial aqueles voltados para o setor agrícola e para construção); de bens intermediários (minérios de ferro, petróleo, celulose, siderurgia e derivados da extração da soja); de bens de consumo duráveis (automóveis e eletrodomésticos da “linha marrom”); e de bens de consumo semi e não-duráveis (calçados, produtos têxteis e vestuário).

Por outro lado, Bahia (-7,4%) apontou o recuo mais elevado no índice acumulado no ano, pressionado, principalmente, pelo comportamento negativo vindo dos setores de coque, produtos derivados do petróleo e biocombustíveis (óleo diesel, naftas para petroquímica e gasolina automotiva) e de metalurgia (barras, perfis e vergalhões de cobre e de ligas de cobre). Os demais resultados negativos foram registrados por Região Nordeste (-2,3%), Mato Grosso (-1,4%), Pará (-0,2%) e São Paulo (-0,1%).

 

Pesquisa Industrial Mensal

O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), através da Pesquisa Industrial Mensal (PIM), produz indicadores de curto prazo relativos ao setor industrial brasileiro. Essa pesquisa avalia o comportamento da produção real mensal nas indústrias extrativa e de transformação do país. Clique aqui e confira mais detalhes sobre a produção industrial brasileira durante o mês de junho de 2017.