ADVFN Logo ADVFN

Não encontramos resultados para:
Verifique se escreveu corretamente ou tente ampliar sua busca.

Tendências Agora

Rankings

Parece que você não está logado.
Clique no botão abaixo para fazer login e ver seu histórico recente.

Hot Features

Registration Strip Icon for discussion Cadastre-se para interagir em nossos fóruns de ativos e discutir com investidores ideias semelhantes.

Extinção da Renca atinge reserva mineral e não ambiental, diz Planalto

LinkedIn

Diante da repercussão negativa da edição do decreto que extinguiu ontem (23/08) a Reserva Nacional do Cobre e Associados (Renca), o Palácio do Planalto divulgou hoje (24/08) nota explicando que a decisão atinge a reserva mineral e não ambiental.

Segundo a nota, o decreto tem como objetivo “coibir a exploração ilegal” e recolocar o Estado como administrador de jazidas minerais da Renca, que atualmente sofre com a existência de garimpos clandestinos de ouro.

“A Renca não é um paraíso, como querem fazer parecer, erroneamente, alguns. Hoje, infelizmente, territórios da Renca original estão submetidos à degradação provocada pelo garimpo clandestino de ouro,  que, além de espoliar  as  riquezas nacionais,  destrói a natureza e polui os cursos d’água com mercúrio” , diz trecho da nota divulgada pela Secretaria Especial de Comunicação Social da Presidência da República.

Ainda conforme a nota, qualquer empreendimento no local que provoque impacto nas áreas de conservação estaduais do Amapá e do Pará terá que cumprir exigências federais “rigorosas” para  licenciamento, com a previsão de “ampla proteção socioambiental”.

” O compromisso do governo é com o soberano desenvolvimento sustentável da Amazônia, sempre conjugando preservação ambiental com geração de renda e emprego para as populações locais”, diz a nota.

A Renca foi criada em 1984 pelo governo de João Figueiredo, último presidente da ditadura civil-militar. Na ocasião foi definida a proteção da área de 47 mil quilômetros quadrados (km²), incrustada em uma região entre os estados do Pará e do Amapá.

Desde então, pesquisa mineral e atividade econômica na área passaram a ser de responsabilidade da Companhia Brasileira de Recursos Minerais (CPRM – Serviço Geológico Brasileiro) ou de empresas autorizadas pela companhia. Além de cobre, estudos geológicos apontam a ocorrência de ouro, manganês, ferro e outros minérios na área.

 

Deixe um comentário