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Ibovespa encontra resistência para manter os 69 mil pontos

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Em dia de alta do minério de ferro, a bolsa de valores ultrapassou a barreira dos 69 mil pontos e bateu 69.068 pontos, a maior cotação intradia desde o dia 23 de fevereiro. Mas, diante do fraco volume financeiro – R$ 5,1 bilhões -, não teve forças para se consolidar nesse nível. No fechamento, o Ibovespa voltou aos 68.634 pontos, queda de 0,12%.

De acordo com analistas, o Ibovespa deve enfrentar resistência para superar os 69 mil pontos. O comportamento dos preços do minério de ferro é volátil e, portanto, não pode ser encarado como um fundamento sustentável para o mercado. Além disso, há duvidas sobre a capacidade do governo em aprovar a Medida Provisória 777, que cria a TLP ( Taxa de Longo Prazo) em substituição à TJLP (Taxa de Juros de Longo Prazo), ponto fim ao subsídio do governo ao setor privado.

Outro fator de apreensão é a suspensão do leilão de quatro usinas da Cemig (CMIG4), que renderiam R$ 11,055 bilhões ao governo na forma de cobrança de bônus de outorga dos vencedores da disputa.

O leilão das usinas Jaguara, São Simão, Miranda e Volta Grande ocorreria em 27 de setembro. “Há ainda a questão da MP do Refis, que pode entrar em nova rota de colisão entre a equipe econômica e a política e que pode comprometer a arrecadação”, diz Vitor Suzaki, da Lerosa Investimentos.

As principais “blue chips” fecharam o dia com comportamentos distintos. De um lado, as ações da Vale (VALE5) subiram acompanhando a alta do preço do minério de ferro. Do outro, os papéis da Petrobras (PETR4) caíram seguindo a desvalorização do preço do petróleo. As ações PNA da Vale subiram 0,65% e as ações ordinárias ganharam 0,63%. Já as ações PN da Petrobras recuaram 1,91% e os papéis ordinários caíram 1,71%.

As ações que tiveram as maiores altas foram as do setor de celulose. Os papéis ordinários da Fibria (FIBR3) subiram 4,20% e as ações da Suzano Papel e Celulose (SUZB5) ganharam 3,64%. As perspectivas favoráveis para os preços da celulose juntamente com a possibilidade de uma fusão entre Suzano e Fibria foram alguns dos motivos para a alta das ações.

Além disso, a restrição na oferta de celulose torna a demanda maior do que os volumes disponíveis para a compra, o que justifica uma alta da cotação da matéria-prima no curto prazo, mesmo depois dos reajustes já anunciados.

Fonte: Valor Econômico 

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