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Índices de preço, Meta fiscal e mercados a espera do Fed

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Mercados Globais

 Os mercados internacionais estão retomando a trajetória de alta, após os sustos causados pela ameaça militar na Coreia do Norte. As bolsas europeias estão em um pregão forte, após a divulgação do PIB da região, que subiu 0,6% no último trimestre. Tanto a União Europeia, composta por 28 países, como a Zona do Euro, composta por 19, tiveram crescimento sólido, mantendo o ritmo desde 2013. Veja o gráfico da agência de estatísticas Eurostat:

 

 

Com essa taxa de crescimento, a região fortalece as condições fiscais e financeiras, aumentando o otimismo dos negócios e turbinando os mercados financeiros e de capitais.

Hoje o banco central dos EUA, o FED, divulga a ata da última reunião do comitê de política monetária, que deve sinalizar o comportamento da autoridade monetária nas próximas semanas. Espera-se alguma notícia acerca da continuidade do ciclo de normalização da política monetária, que considera a redução da quantidade de moeda na economia (hoje são mais de US$ 4,5 trilhões) e a elevação da taxa básica de juros, que está em 1,0% – 1,25%.  Às 11:30 hs a agência de energia dos EUA divulga os estoques de petróleo, o que vai mexer com os preços, que estão em US$ 47,50 o barril WTI. As petroleiras e mineradoras estão em alta no exterior, que está com o dólar subindo contra todas as moedas.

Brasil

 No Brasil, a inflação volta a mostrar o mesmo comportamento de queda para todos os itens exceto energia elétrica e gasolina. O IGP-10, da FGV, teve a quinta queda seguida e acumula -2,41% no ano, coisa inédita. No atacado, calculado pelo IPA, os preços desabaram -0,42% no mês e -4,94% no ano; os preços agropecuários acumulam queda de 14,65% no ano. Essa queda deve continuar apesar da recente alta dos preços de energia, que ocorreram por conta da estiagem de verão, e dos combustíveis, por conta do aumento dos impostos feito pelo governo para tentar conter o rombo das contas públicas. A inflação confirma a tendência de fechar 2017 perto dos 3,0% – 3,5%, levando a taxa de juros SELIC fechar em 7,5% – 8,0%.

O governo anunciou a revisão do déficit primário projetado, mudando a meta para esse ano. A meta agora passa ser R$ 159 bilhões, R$ 20 bilhões acima do estimado anteriormente. O governo deverá captar recursos com emissão de títulos públicos, movimento que deve pressionar de forma limitada a inflação e depreciar o real. Meirelles já entrou em contato com as agências de classificação de risco nesta semana, pedindo que esperassem três meses para avaliar o risco do Brasil. Isto é uma tentativa de conter uma eventual queda de investimentos e um abalo na confiança dos investidores, caso haja um rebaixamento do rating brasileiro. Minutos antes da abertura do mercado, juros e dólar registram leve alta e o índice futuro sobe 0,33% em um dia de vencimento de Opções sobre Ibovespa.

 

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