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Produção industrial brasileira subiu 0,5% em Junho de 2017, na comparação com o mesmo mês do ano anterior

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Na série sem ajuste sazonal, no confronto com igual mês do ano anterior, o total da indústria apontou expansão de 0,5% em junho de 2017, segundo resultado positivo consecutivo, mas menos intenso do que o verificado no mês anterior (4,1%).

Na comparação com igual mês do ano anterior, o setor industrial assinalou resultados positivos em três das quatro grandes categorias econômicas, 13 dos 26 ramos, 38 dos 79 grupos e 46,1% dos 805 produtos pesquisados. Vale citar que junho de 2017 (21 dias) teve um dia útil a menos do que igual mês do ano anterior (22).

Entre as atividades, produtos alimentícios (7,2%) exerceu a maior influência positiva na formação da média da indústria, impulsionada, em grande parte, pelos itens açúcar cristal e VHP. Outras contribuições positivas relevantes sobre o total nacional vieram de indústrias extrativas (4,5%), de veículos automotores, reboques e carrocerias (6,6%), de máquinas e equipamentos (5,8%), de produtos do fumo (30,0%), de equipamentos de informática, produtos eletrônicos e ópticos (10,9%) e de celulose, papel e produtos de papel (5,1%).

Em termos de produtos, os impactos positivos mais importantes nesses ramos foram, respectivamente, minérios de ferro, óleos brutos de petróleo e gás natural; automóveis, caminhão-trator, caminhões e autopeças; tratores agrícolas, máquinas para o setor de celulose, aparelhos de ar-condicionado de paredes e de janelas (inclusive os do tipo split system), rolamentos de esferas, agulhas, cilindros ou roletes para equipamentos industriais, máquinas para colheita e suas partes e peças, válvulas, torneiras e registros, carregadoras-transportadoras e peças ou acessórios para máquinas para perfuração ou sondagem para poços de petróleo; fumo processado industrialmente e cigarros; televisores, telefones celulares, máquinas automáticas digitais para processamento de dados, antenas, transmissores ou receptores de telefonia celular, indicadores de velocidade, placas de circuito impresso montadas para informática, medidores de consumo de eletricidade, cartões inteligentes (smart cards), impressoras, monitores de vídeo e unidades centrais para automação industrial; e pastas químicas de madeira (celulose).

Por outro lado, ainda na comparação com junho de 2016, entre as doze atividades que apontaram redução na produção, as principais influências no total da indústria foram registradas por coque, produtos derivados do petróleo e biocombustíveis (-5,3%), produtos farmoquímicos e farmacêuticos (-18,7%), outros produtos químicos (-6,5%), outros equipamentos de transporte (-22,4%), impressão e reprodução de gravações (-33,1%), máquinas, aparelhos e materiais elétricos (-10,7%) e produtos de minerais não-metálicos (-4,6%), pressionadas, em grande parte, pelos itens óleo diesel, na primeira; medicamentos, na segunda; herbicidas, silício, etileno nãosaturado, polietileno de baixa densidade (PEBD) e éter metil-ter-butílico (MTBE), na terceira; aviões, motocicletas e suas peças e acessórios, bicicletas e rebocadores e outros barcos para empurrar embarcações, na quarta; impressos de segurança com controle de adulteração, revistas periódicas de consumo sob encomenda, impressos para fins publicitários em filmes e em papel, cd e dvd, na quinta; grupos eletrogêneos, transformadores, geradores de corrente alternada, motores elétricos de corrente alternada ou contínua, quadros, painéis, cabines e outros suportes equipados com aparelhos elétricos de interrupção e proteção, fios, cabos e condutores elétricos com capa isolante, ventiladores para uso doméstico, lustres e luminárias, na sexta; e massa de concreto preparada para construção, na última.

Ainda no confronto com igual mês do ano anterior, bens de consumo duráveis (5,0%) assinalou, em junho de 2017, a expansão mais acentuada entre as grandes categorias econômicas. Os segmentos de bens intermediários (0,9%) e de bens de capital (0,3%) também mostraram resultados positivos nesse mês. Por outro lado, o setor produtor de bens de consumo semi e não duráveis, com redução de 1,8%, apontou a única taxa negativa.

O segmento de bens de consumo duráveis avançou 5,0% no índice mensal de junho de 2017, oitava taxa positiva consecutiva nesse tipo de comparação, mas menos elevada do que a observada em maio último (20,8%). Nesse mês, o setor foi particularmente impulsionado pelo crescimento na fabricação de automóveis (11,3%) e de eletrodomésticos da “linha marrom” (16,7%). Por outro lado, motocicletas (-28,0%), eletrodomésticos da “linha branca” (-1,8%), outros eletrodomésticos (-10,6%) e móveis (-1,6%) apontaram os impactos negativos mais importantes.

O setor produtor de bens intermediários cresceu 0,9% em junho de 2017, segunda taxa positiva consecutiva, mas com expansão menos acentuada do que a verificada em maio último (2,9%). O resultado desse mês foi explicado, principalmente, pelos avanços nos produtos associados às atividades de produtos alimentícios (16,4%), de indústrias extrativas (4,5%), de celulose, papel e produtos de papel (5,9%), de máquinas e equipamentos (7,6%), de veículos automotores, reboques e carrocerias (2,2%), de produtos de borracha e de material plástico (1,9%) e de produtos têxteis (2,6%), enquanto as pressões negativas foram registradas por coque, produtos derivados do petróleo e biocombustíveis (-10,5%), outros produtos químicos (-6,5%), produtos de minerais não-metálicos (-4,7%) e produtos de metal (-2,5%). Ainda nessa categoria econômica, vale citar também os resultados negativos assinalados pelos grupamentos de insumos típicos para construção civil (-6,0%), que marcou o quadragésimo recuo consecutivo nesse tipo de comparação; e de embalagens (-1,0%), que permaneceu pelo terceiro mês seguido com queda na produção.

Ainda no confronto com igual mês do ano anterior, o segmento de bens de capital mostrou variação positiva de 0,3% em junho de 2017, após crescer 8,1% em maio último. Na formação do índice desse mês, o segmento foi influenciado pelos avanços observados na maior parte dos seus grupamentos, com destaque para as expansões vindas de bens de capital para uso misto (11,1%) e para construção (23,0%). As demais taxas positivas foram registradas por bens de capital agrícola (0,7%) e para fins industriais (0,4%). Por outro lado, os impactos negativos foram assinalados pelos grupamentos de bens de capital para energia elétrica (-12,1%) e para equipamentos de transporte (-1,6%).

A produção de bens de consumo semi e não-duráveis recuou 1,8% em junho de 2017, após registrar expansão de 1,7% em maio último. O desempenho nesse mês foi explicado, em grande parte, pela queda observada no grupamento de não-duráveis (-7,9%), pressionado, principalmente, pela menor produção de medicamentos. Os subsetores de semiduráveis (-2,3%) e de alimentos e bebidas elaborados para consumo doméstico (-0,9%) também assinalaram resultados negativos nesse mês, influenciados, em grande medida, pelos itens camisetas de malha, tênis, calçados de material sintético feminino, lustres e luminárias, cd, calçados de couro masculino, dvd, vestidos, calças, bermudas, jardineiras, shorts e semelhantes de malha de uso feminino, garrafas térmicas, calças compridas de uso feminino e conjuntos de uso feminino, no primeiro; e sorvetes, picolés, carnes e miudezas de aves congeladas, carnes de bovinos frescas ou refrigeradas, preparações e conservas de peixes, produtos embutidos ou de salamaria de carnes de aves e sucos concentrados de laranja, no segundo. Por outro lado, o grupamento de carburantes (6,5%) apontou a única taxa positiva nessa categoria, impulsionado pela maior produção de álcool etílico e gasolina automotiva.

 

Pesquisa Industrial Mensal

O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), através da Pesquisa Industrial Mensal (PIM), produz indicadores de curto prazo relativos ao setor industrial brasileiro. Essa pesquisa avalia o comportamento da produção real mensal nas indústrias extrativa e de transformação do país. Clique aqui e confira mais detalhes sobre a produção industrial brasileira durante o mês de junho de 2017.

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