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Produção Industrial em Minas Gerais em Junho de 2017

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A produção industrial de Minas Gerais assinalou expansão de 1,6% em junho de 2017 frente ao mês imediatamente anterior, na série livre de efeitos sazonais, após avançar 0,7% em abril e apontar variação negativa de 0,2% em maio.

Ainda na série com ajuste sazonal, o índice de média móvel trimestral mostrou crescimento de 0,7% no trimestre encerrado em junho de 2017 frente ao nível do mês anterior, interrompendo, assim, a trajetória descendente iniciada em fevereiro último.

A atividade fabril mineira avançou 2,9% no índice mensal de junho de 2017, segunda taxa positiva seguida neste tipo de confronto. Na análise trimestral, o segundo trimestre de 2017 (1,1%) reduziu o ritmo de expansão frente ao observado nos três primeiros meses do ano (3,8%), ambas as comparações contra iguais períodos do ano anterior. O índice acumulado de janeiro a junho de 2017 assinalou expansão de 2,3% frente a igual período do ano passado. A taxa anualizada, indicador acumulado nos últimos doze meses, ao recuar 0,8% em junho de 2017, manteve o comportamento de redução na intensidade de queda iniciado em outubro do ano passado (-7,9%).

A produção industrial mineira assinalou expansão de 2,9% em junho de 2017 no confronto contra igual mês do ano anterior, com nove das treze atividades pesquisadas apontando aumento na produção. Os principais impactos positivos sobre a média global da indústria mineira foram registrados pelos setores de produtos alimentícios (9,0%) e de indústrias extrativas (4,5%), impulsionados, principalmente, pelos itens açúcar VHP e cristal, tortas, bagaços, farelos e outros resíduos da extração do óleo de soja e carnes de bovinos congeladas; e minérios de ferro em bruto ou beneficiados, respectivamente. Outro avanço relevante foi observado no ramo de coque, produtos derivados de petróleo e biocombustíveis (5,6%), explicado, sobretudo, pela maior fabricação de gasolina automotiva e álcool etílico. Em sentido oposto, o setor de outros produtos químicos (-18,8%) exerceu a principal influência negativa sobre o total da indústria, pressionado, em grande parte, pelos itens superfosfatos, silício, adubos ou fertilizantes com nitrogênio, fósforo e potássio (NPK), ácido fosfórico utilizado na preparação de adubos e fertilizantes e ácido sulfúrico. Outros recuos relevantes vieram de veículos automotores, reboques e carrocerias (-4,4%) e de máquinas e equipamentos (-11,3%), explicados, especialmente, pela menor fabricação de automóveis e veículos para o transporte de mercadorias, no primeiro; e de carregadoras-transportadoras, tratores (exceto agrícolas), máquinas portáteis para furar, serrar, cortar ou aparafusar e máquinas e equipamentos para selecionar, peneirar e lavar substâncias minerais sólidas, no segundo.

No índice acumulado do primeiro semestre de 2017, a produção industrial mineira assinalou expansão de 2,3% no confronto contra igual período do ano anterior, com sete dos treze ramos pesquisados apontando crescimento na produção. A principal contribuição positiva sobre a média global da indústria mineira foi registrada pela atividade de indústrias extrativas (10,4%), impulsionada, principalmente, pelos itens minérios de ferro em bruto ou beneficiados. Outros avanços relevantes foram observados nos ramos de produtos têxteis (10,7%) e de máquinas e equipamentos (6,7%), explicados, sobretudo, pela maior fabricação de tecidos de algodão tintos, estampados ou tintos em fio e tecidos de algodão crus ou alvejados; e de escavadeiras e partes e peças para máquinas e aparelhos de terraplenagem, respectivamente. Em sentido oposto, os setores de metalurgia (-1,4%), de outros produtos químicos (-5,1%) e de produtos alimentícios (-0,7%) exerceram as principais influências negativas sobre o total da indústria, pressionados, em grande parte, pelos itens lingotes, blocos, tarugos ou placas de aços especiais, vergalhões de aços ao carbono, zinco e ligas de zinco em formas brutas e bobinas a frio de aços ao carbono, no primeiro; silício e adubos ou fertilizantes com nitrogênio, fósforo e potássio (NPK), no segundo; e óleo de soja refinado, carnes de suínos frescas ou refrigeradas, rações e margarina, no último.

 

Pesquisa Industrial Mensal

O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), através da Pesquisa Industrial Mensal (PIM), produz indicadores de curto prazo relativos ao setor industrial brasileiro. Essa pesquisa avalia o comportamento da produção real mensal nas indústrias extrativa e de transformação do país. Clique aqui e confira mais detalhes sobre a produção industrial brasileira durante o mês de junho de 2017.

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