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Produção industrial em Santa Catarina em Junho de 2017

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Em junho de 2017, a produção industrial de Santa Catarina mostrou variação negativa de 0,1% frente ao mês imediatamente anterior, na série livre das influências sazonais, após assinalar dois resultados positivos consecutivos, acumulando nesse período ganho de 2,5%.

Com isso, ainda na série ajustada sazonalmente, o índice de média móvel trimestral apontou expansão de 0,8% no trimestre encerrado em junho de 2017 frente ao patamar do mês anterior e interrompeu, dessa forma, a trajetória descendente iniciada em fevereiro último.

O setor industrial catarinense recuou 0,9% no índice mensal de junho de 2017, após avançar 9,2% em maio último. Na análise trimestral, o segundo trimestre de 2017 (1,3%) mostrou redução no ritmo de crescimento frente ao observado nos três primeiros meses do ano (5,4%), ambas as comparações contra iguais períodos do ano anterior. O índice acumulado de janeiro a junho de 2017 assinalou expansão de 3,3% frente a igual período do ano passado. A taxa anualizada, índice acumulado nos últimos doze meses, ao passar de 1,3% em maio para 1,1% em junho de 2017, marcou perda de dinamismo entre os dois períodos.

Na comparação com igual mês do ano anterior, a indústria catarinense mostrou retração de 0,9% em junho de 2017, com sete dos doze setores investigados apontando diminuição na produção. As principais influências negativas sobre o total da indústria foram assinaladas pelas atividades de confecção de artigos do vestuário e acessórios (-5,7%) e de máquinas, aparelhos e materiais elétricos (-8,5%), pressionadas, principalmente, pela menor produção de camisetas, conjuntos de malha, camisas, blusas e semelhantes de malha de uso feminino, bermudas, jardineiras, shorts e semelhantes masculinos (exceto de malha) e vestidos, na primeira; e de refrigeradores ou congeladores (freezers) para uso doméstico e transformadores, na segunda. Vale citar também os recuos vindos de produtos alimentícios (-1,6%), de máquinas e equipamentos (-3,0%) e de produtos de borracha e de material plástico (-2,9%), explicados, em grande medida, pela menor produção de carnes e miudezas de aves congeladas, preparações e conservas de peixes, biscoitos e leite esterilizado, no primeiro ramo; de secadores para produtos agrícolas, reboques e semirreboques para uso agrícola e partes e peças para turbinas e rodas hidráulicas, no segundo; e de reservatórios, caixas d’água, cisternas, piscinas e artefatos semelhantes de plástico e artigos descartáveis de plástico, no último. Por outro lado, a contribuição positiva mais importante sobre o total da indústria foi assinalada pelo setor de metalurgia (24,0%), impulsionado, em grande parte, pelo aumento na produção dos itens artefatos e peças diversas de ferro fundido. Cabe mencionar também os avanços vindos de veículos automotores, reboques e carrocerias (8,7%) e de celulose, papel e produtos de papel (2,5%), influenciados, especialmente, pela maior produção de peças e acessórios para o sistema de motor e freios; e de caixas de papelão ondulado ou corrugado e papel higiênico, respectivamente.

No índice acumulado do primeiro semestre de 2017, a indústria catarinense mostrou expansão de 3,3% frente a igual período do ano anterior, com oito dos doze setores investigados apontando avanço na produção. As principais influências positivas sobre o total da indústria foram assinaladas pelas atividades de confecção de artigos do vestuário e acessórios (8,2%), de produtos alimentícios (5,2%) e de metalurgia (20,7%), impulsionadas, principalmente, pela maior produção de conjuntos de malha, vestuário e seus acessórios de malha para bebês e vestidos de malha, na primeira; de óleo de soja refinado, na segunda; e de artefatos e peças diversas de ferro fundido, barras, perfis ou vergalhões de alumínio e tubos, canos e perfis ocos de aço com costura, na última. Por outro lado, as principais influências negativas sobre o total da indústria foram assinaladas pelos setores de produtos de borracha e de material plástico (-6,1%), de produtos de metal (-3,4%) e de produtos de minerais não-metálicos (-2,7%), pressionados, em grande parte, pelo recuo na produção dos itens reservatórios, caixas d’água, cisternas, piscinas e artefatos semelhantes de plástico, artigos descartáveis de plástico e tubos ou canos de plástico para construção civil, no primeiro; esquadrias de alumínio, torres e pórticos de ferro e aço e estruturas de ferro e aço em chapas ou em outras formas, no segundo; e cimentos “Portland”, ladrilhos, placas e azulejos de cerâmica para pavimentação ou revestimento e elementos pré-fabricados para construção civil de cimento ou concreto, no último.

 

Pesquisa Industrial Mensal

O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), através da Pesquisa Industrial Mensal (PIM), produz indicadores de curto prazo relativos ao setor industrial brasileiro. Essa pesquisa avalia o comportamento da produção real mensal nas indústrias extrativa e de transformação do país. Clique aqui e confira mais detalhes sobre a produção industrial brasileira durante o mês de junho de 2017.

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