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Produção industrial na Bahia em Junho de 2017

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Em junho de 2017, a produção industrial da Bahia ajustada sazonalmente mostrou retração de 10,0% frente ao mês imediatamente anterior, após avançar 5,1% em maio último. Vale mencionar que este foi o recuo mais intenso desde julho do ano passado (-11,0%).

Com esses resultados, ainda na série com ajuste sazonal, o índice de média móvel trimestral recuou 2,0% em junho de 2017 frente ao patamar do mês anterior, interrompendo, assim, a trajetória ascendente iniciada em janeiro último.

A indústria baiana, ao recuar 10,9% no índice mensal de junho de 2017, registrou a décima sexta taxa negativa consecutiva nesse tipo de confronto. Na análise trimestral, o segundo trimestre de 2017 (-6,5%) mostrou queda menos intensa do que a observada nos três primeiros meses do ano (-8,3%), ambas as comparações contra iguais períodos do ano anterior. O índice acumulado de janeiro a junho de 2017 assinalou retração de 7,4% frente a igual período do ano passado. A taxa anualizada, indicador acumulado nos últimos doze meses, ao recuar 8,7% em junho de 2017, registrou queda mais acentuada do que a observada em maio último (-8,3%) e apontou a taxa negativa mais intensa desde outubro de 2009 (-8,9%).

Na comparação junho de 2017 / junho de 2016, o setor industrial da Bahia mostrou recuo de 10,9%, com nove das doze atividades pesquisadas assinalando queda na produção. As influências negativas mais importantes sobre o total global vieram dos setores de coque, produtos derivados do petróleo e biocombustíveis (-15,3%) e de metalurgia (-38,6%), pressionados, principalmente, pela menor produção de óleo diesel, naftas para petroquímica e óleos combustíveis; e de barras, perfis e vergalhões de cobre e de ligas de cobre, respectivamente. Vale citar ainda os recuos vindos de outros produtos químicos (-7,7%), de veículos automotores, reboques e carrocerias (-13,5%) e de celulose, papel e produtos de papel (-6,2%), explicados, sobretudo, pela menor produção de ureia, amônia, misturas de alquilbenzenos ou de alquilnaftalenos e benzeno; de automóveis e painéis para instrumentos dos veículos automotores; no segundo; e de pastas químicas de madeira (celulose), no último. Em sentido contrário, a atividade de produtos alimentícios (5,7%) exerceu o principal impacto positivo, impulsionada, especialmente, pelo aumento na produção de farinha de trigo, manteiga, cacau ou chocolate em pó e óleo de soja em bruto.

No índice acumulado do primeiro semestre de 2017, o setor industrial da Bahia mostrou recuo de 7,4%, com oito das doze atividades pesquisadas assinalando queda na produção. As influências negativas mais importantes sobre o total global vieram dos setores de coque, produtos derivados do petróleo e biocombustíveis (-14,2%) e de metalurgia (-40,6%), pressionados, principalmente, pela menor fabricação de óleo diesel, naftas para petroquímica e gasolina automotiva, no primeiro; e de barras, perfis e vergalhões de cobre e de ligas de cobre, no segundo. Vale citar ainda os recuos vindos de indústrias extrativas (-8,6%) e de equipamentos de informática, produtos eletrônicos e ópticos (-71,5%), explicados, sobretudo, pela menor produção de óleos brutos de petróleo, gás natural e pedras britadas, no primeiro ramo; e de gravador ou reprodutor de sinais de áudio e vídeo (DVD, home theater integrado e semelhantes) e computadores pessoais de mesa e portáteis, no segundo. Em sentido contrário, as atividades de veículos automotores, reboques e carrocerias (16,7%) e de artefatos de couro, artigos para viagem e calçados (15,8%) exerceram os principais impactos positivos, impulsionados, em grande parte, pelo aumento na produção de automóveis; e de tênis de material sintético, respectivamente.

 

Pesquisa Industrial Mensal

O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), através da Pesquisa Industrial Mensal (PIM), produz indicadores de curto prazo relativos ao setor industrial brasileiro. Essa pesquisa avalia o comportamento da produção real mensal nas indústrias extrativa e de transformação do país. Clique aqui e confira mais detalhes sobre a produção industrial brasileira durante o mês de junho de 2017.

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