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Camil: gigante no setor de alimentos se prepara para nova tentativa de IPO

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O Grupo Camil, que atua no mercado de alimentos desde 1963, está prestes a emplacar uma abertura de capital (IPO, na sigla em inglês) bilionária na bolsa paulista. Referência nacional no que se diz respeito à produtos como arroz e feijão, a empresa vem se consolidando como uma das mais importantes do setor e hoje é a maior beneficiada de alimentos da América Latina.

O período de reserva de ações da Camil (CAML3) estará aberto ao público até amanhã, dia 19 (terça-feira). Entre o mercado, a estimativa é que o preço por ação será entre R$ 10,50 e 13,00. O valor mínimo para participar da oferta será de R$ 3 mil e o máximo R$ 1 milhão.

Em julho deste ano, o Grupo anunciou a nova tentativa de IPO, que está previsto para acontecer entre este mês e o próximo. Nova pois, há seis anos atrás, a Camil se movimentou para realizar uma abertura de capital, mas desistiu diante da situação que o mercado se encontrava na época.

Desta vez, a fim de dar fôlego aos planos de crescimento na América do Sul, a Camil planeja uma oferta inicial de ações bilionária. O grupo estima levar cerca de R$ 500 bilhões com a oferta primária de ações.

O IPO da empresa ainda faz parte de uma revitalização das ofertas de ações no mercado brasileiro, após dois anos de recessão. Bradesco BBI, Bank of America Merril Lynch, JPMorgan, Santander e Itaú BBA foram contratados para coordenar a oferta.

É importante reforçar que neste ano, IPOs de outras empresas como a companhia área Azul, a Hermes Pardini, Movida e Carrefour Brasil movimentaram mais de R$ 10 bilhões no país. O movimento da Camil está associado a uma nova fase de retomada mercado de oferta de ações no Brasil.

Outro ponto positivo para a nova tentativa é que a oferta tem por trás o fundo Warburg Pincus como acionista vendedor. Há um ano, o fundo anunciou a aquisição de 31,8% da Camil que pertenciam à Gávea Investimentos.

Sobre a Camil

Além do Brasil, onde possui 12 plantas, a Camil opera em países como Uruguai, com nove plantas, Chile, com quatro, Peru, com duas e Argentina, com uma planta. A companhia ainda detém as marcas União e Da Barra, de açúcar; e Coqueiro e Pescador, de enlatados. Neste ano, a empresa foi considerada pela segunda vez a melhor marca de arroz e feijão por 44% e 42% dos paulistanos classe A e B, segundo pesquisa do Datafolha.

No primeiro semestre de 2017, a Camil registrou uma receita líquida de R$ 1,23 bilhão, o Ebtida (lucro antes de impostos, juros, depreciação e amortização na sigla em inglês) de R$ 127,3 milhões e lucro líquido de R$ 61,2 milhões.

Procurada sobre o IPO, a Camil não se manifestou.

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