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Contas externas têm déficit de US$ 302 milhões em agosto; investimento direto chega a R$ 5 bi

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As contas externas fecharam o mês de agosto com saldo negativo. O déficit em transações correntes, que são as compras e as vendas de mercadorias e serviços e transferências de renda do país com o mundo, ficou negativo em US$ 302 milhões, informou hoje (26) o Banco Central (BC). No mesmo mês de 2016, o saldo negativo ficou em US$ 648 milhões. De janeiro a agosto, o déficit ficou em US$ 3,013 bilhões, resultado bem menor do que em igual período de 2016: US$ 13,086 bilhões.

Um déficit muito elevado pode indicar desequilíbrios sérios na economia do país e exigir ajustes do câmbio. O nível atual de déficit é considerado baixo por analistas e facilmente financiável pelos investimentos diretos, de longo prazo. Investimentos muito acima do déficit acabam resultado em aumento nas reservas internacionais.

No mês passado, a balança comercial ajudou a reduzir o deficit, ao apresentar superávit de US$ 5,324 bilhões. Por outro lado, a conta de serviços (viagens internacionais, transportes, aluguel de equipamentos, seguros, entre outros) apresentou resultado negativo de US$ 2,897 bilhões. A conta de renda primária (lucros e dividendos, pagamentos de juros e salários) registrou déficit de US$ 2,870 bilhões. A conta de renda secundária (renda gerada em uma economia e distribuída para outra, como doações e remessas de dólares, sem contrapartida de serviços ou bens) ficou positiva em US$ 141 milhões.

Viagens têm déficit 87% maior

A despesa líquida com viagens internacionais totalizou US$ 1,3 bilhão, 87% superior à registrada em agosto de 2016, resultado de elevação de 35% nos gastos em viagens ao exterior, e redução de 24% nas receitas auferidas em viagens ao País.

Investimento direto chega a US$ 45,5 bi no ano

Quando o país registra saldo negativo em transações correntes, precisa cobrir esse déficit com investimentos ou empréstimos no exterior. A melhor forma de financiamento do saldo negativo é o investimento direto no país (IDP), porque recursos são aplicados no setor produtivo do país. Em agosto, esses investimentos chegaram a US$ 5,138 bilhões e acumularam US$ 45,542 bilhões, nos oito meses do ano.

Com informações da Agência Brasil.

 

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