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IBC-Br: Economia brasileira cresceu em Julho de 2017

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O nível de atividade da economia brasileira aferido mensalmente pelo Banco Central (BC) subiu no sétimo mês do ano. De acordo com a autoridade monetária, o IBC-Br teve crescimento de 0,41% em julho de 2017, na comparação com o mês anterior, após a realização de ajustes sazonais. Nos oito primeiros meses do ano, este foi o quinto mês de avanço mensal da economia nacional.

Segundo os números divulgados pela autoridade monetária, o IBC-Br encerrou o sexto mês de 2017 com 135,62 pontos. Com a realização dos ajustes sazonais, os valores apurados nos meses anteriores foram revisados:

  • de 134,77 para 135,06 em junho de 2017;
  • de 134,10 para 134,32 em maio de 2017;
  • de 134,60 para 134,70 em abril de 2017;
  • de 134,35 para 134,44 em março de 2017;
  • de 135,00 para 134,99 em fevereiro de 2017;
  • de 133,11 para 133,08 em janeiro de 2017;
  • de 132,40 para 132,39 em dezembro de 2016;
  • de 132,65 para 132,61 em novembro de 2016;
  • de 132,57 para 132,53 em outubro de 2016;
  • de 132,88 para 132,82 em setembro de 2016;
  • de 132,85 para 132,80 em agosto de 2016;
  • de 133,78 para 133,64 em julho de 2016;
  • de 133,88 para 133,95 em junho de 2016;
  • de 133,76 para 133,78 em maio de 2016;
  • de 133,90 para 133,97 em abril de 2016;
  • de 133,75 para 133,79 em março de 2016;
  • de 134,79 para 134,82 em fevereiro de 2016; e
  • de 135,33 para 135,37 em janeiro de 2016.

Avaliando a variação mensal do indicador observado, ou seja, a oscilação de um mês para o outro sem a realização de ajustes sazonais, houve crescimento de 2,65% na economia brasileira entre junho e julho de 2017, quando o indicador passou de 134,28 pontos (dado revisado) para 137,84 pontos.

Clique aqui e confira mais detalhes sobre o IBC-Br de Julho de 2017.

Entenda o IBC-Br

O indicador do Banco Central é visto pelo mercado financeiro como uma antecipação do resultado do PIB. Ele é divulgado mensalmente pelo Banco Central, enquanto o PIB é divulgado a cada três meses pelo IBGE.

O IBC-Br serve de base para investidores e empresas adotarem medidas de curto prazo. Porém, não necessariamente reflete o resultado anual do PIB e, em algumas vezes, distancia-se bastante.

O indicador do BC leva em conta a trajetória das variáveis consideradas como bons indicadores para o desempenho dos setores da economia (agropecuária, indústria e serviços).

A estimativa do IBC-Br incorpora a produção estimada para os três setores, acrescida dos impostos sobre produtos. O PIB calculado pelo IBGE, por sua vez, é a soma de todos os bens e serviços produzidos no país durante certo período.

PIB

O Produto Interno Bruto é a soma de todos os bens e serviços produzidos no país e serve para medir a evolução da economia. Em 2016, o PIB teve uma retração de 3,6%, mas registrou alta nos três primeiros meses deste ano (+1%) e também no segundo trimestre (+0,2%).

O governo estima atualmente que a economia brasileira vai registrar crescimento de 0,5% em 2017, mas já avalia a possibilidade de elevar essa previsão diante dos últimos resultados da economia. Para o mercado financeiro, a expectativa é de uma alta da ordem de 0,6% para a economia neste ano.

Juros

O IBC-Br é uma das ferramentas usadas pelo BC para definir a taxa básica de juros do país. Com o menor crescimento da economia, por exemplo, teoricamente haveria menos pressão inflacionária. Atualmente, a taxa Selic está em 8,25% ao ano e a estimativa do mercado é de que recue para 7% ao ano no fim de 2017.

Pelo sistema que vigora no Brasil, o BC precisa ajustar os juros para atingir as metas preestabelecidas de inflação. Quanto maiores as taxas, menos pessoas e empresas ficam dispostas a consumir, o que tende a fazer com que os preços baixem ou fiquem estáveis.

Para 2017 e 2018, a meta central de inflação é de 4,5%, com um intervalo de tolerância de 1,5 ponto percentual para mais ou para menos. Desse modo, o IPCA, considerado a inflação oficial do país e medida pelo IBGE, pode ficar entre 3% e 6%, sem que a meta seja formalmente descumprida.

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