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JBS perde R$ 955 mi em valor de mercado após anúncio de novo presidente

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Em mais um pregão com recorde histórico de pontuação do Ibovespa, as ações da JBS (BOV:JBSS3) foram o destaque negativo da Bolsa nesta segunda-feira (18) e registraram queda de 3,95%, o que representa uma perda de R$ 955 milhões em valor de mercado para a empresa.

A desvalorização sofrida pelos papéis da processadora de carne ocorre no primeiro pregão após seu conselho de administração anunciar a escolha de José Batista Sobrinho, fundador da JBS e pai dos irmãos Wesley e Joesley Batista, para a presidência da companhia.

O Ibovespa, por sua vez, encerrou o pregão em alta de 0,31%, aos 75.990,40 pontos. Durante o dia , o indicador chegou a alcançar o patamar inédito de 76.403,57 pontos. Com o resultado de fechamento, a valorização da Bolsa em setembro é de 7,28% – variação que já supera os 6,49% acumulados em todo o mês de agosto. No ano, a alta acumulada é de 26,17%.

A reação do mercado à notícia de que Zé Mineiro, como é conhecido o patriarca da família, assumirá o comando do frigorífico interrompe uma sequência de três pregões com variação positiva da ação da JBS, nos quais acumulou uma alta de 9,5%. Os ganhos consecutivos foram impulsionados pela expectativa de mudanças na administração, frustrada com o anúncio do substituto de Wesley.

Segundo a equipe de análise do BTG Pactual, a decisão do conselho de administração de alçar José Batista Sobrinho ao comando da JBS reitera a posição de controle da família e esvazia de sentido os recentes rumores sobre a possibilidade de uma venda de parte da companhia pelos Batista.

Outro ponto importante, avaliam os analistas, é o atraso na “tão esperada transição para uma gestão profissional”.

A escolha de Zé Mineiro causou reação também no Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), que detém uma participação de cerca de 21% na JBS. Ainda na manhã desta segunda-feira, o presidente da instituição de fomento, Paulo de Rabello de Castro, classificou a definição do novo presidente do frigorífico em uma reunião do conselho no último sábado (16), como um “ato de malandragem”.

Em resposta, a JBS enviou um comunicado à imprensa em que afirma que “os conselheiros agiram no cumprimento de seus deveres fiduciários e, por unanimidade, tomaram a decisão que lhes pareceu ser a melhor para a companhia, seus acionistas, colaboradores e demais stakeholders”. A nota diz ainda que a reunião foi convocada com dois dias de antecedência.

Horas depois, Rabello declarou ao Estado que o banco não poderia contestar a decisão, como inicialmente avaliado, porque a representante do BNDES no colegiado, a advogada Claudia de Azeredo Santos, deu quórum para a reunião.

Na sequência do dia, o BNDES aprovou a indicação de Cledorvino Belini, ex-presidente da Fiat e da Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores (Anfavea), e Roberto Ticoulat, vice-presidente da Associação Comercial de São Paulo (ACSP), para assumir os dois assentos a que a instituição tem direito no conselho de administração da JBS.

Fonte: O Estado de S. Paulo

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