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Mantemos nossa estimativa de um Ibovespa perto de 90 mil pontos

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Mercados Globais

O estado de confiança dos mercados em escala global continua no patamar de otimismo mais elevado em décadas.  Apesar dos desacertos na geopolítica global, os dados de crescimentos das principais economias – desde emergentes até as desenvolvidas – têm mostrado um ritmo muito favorável que deve entregar um crescimento global de 3,5% nesse ano. Tudo se consolida se juntarmos os dados de crescimento à clara percepção de que a inflação e os juros ficarão muito baixos por muito tempo. As bolsas americanas fecharam o pregão de ontem em forte alta e prometem um pregão hoje de novas altas.  O S&P 500 está perto de sua máxima histórica e pode superá-la, novamente, nos próximos pregões. Veja o gráfico do S&P 500:

 

O maior evento do dia é o lançamento do novo modelo do Iphone, que deve produzir novas projeções de resultados para a maior empresa do planeta (valor de mercado de US$ 849 bilhões). Afora isso, os mercados de títulos e moedas estão calmos, dando espaço aos investidores buscarem ativos de maior risco.

Brasil

Ontem a bolsa bateu o seu recorde nominal histórico. A cotação do Ibovespa de 74.635 pontos marcou o nível mais alto desde maio de 2008. Veja o gráfico do Ibovespa:

 

Esse evento já era esperado e foi empurrado pela queda da SELIC na semana passada, pelo otimismo externo e pela melhora da percepção em relação ao cenário político. Mantemos nossa estimativa de um Ibovespa perto de 90 mil pontos até o final do ano, puxada pela manutenção da inflação baixa, pela queda da taxa de juros, pela recuperação da atividade econômica e pelo cenário externo favorável.

Hoje o Banco Central divulgou a Ata da última reunião do Comitê de Política Monetária (COPOM). O mercado agora começa a especular sobre qual será o ritmo da queda da SELIC nas próximas reuniões e até onde ela cairá. A depender do cenário para a inflação atual e par as expectativas, a taxa SELIC pode cair abaixo dos 7%, ficando entre 6,5% e 7%. O mercado, porém, reagiu de forma defensiva, elevando os juros para 2021, de 8,80% na sexta feira, para 9,01% hoje. É possível, no entanto, que as o mercado volte a derrubar os juros mais longos com a retomada da divulgação dos dados da inflação corrente. O BC deve se encontrar em um dilema, já que a última experiência de queda dos juros para patamares tão baixos, em 2012, acabou identificada como causado do surto inflacionário que levou o IPCA aos 10,50% em 2015. Apesar da compreensível cautela do BC, o cenário de inflação e de atividade econômica apontam para um novo patamar de juros.

Hoje o IBGE divulgou a vendas do varejo de julho e elas vieram em linha com o esperado pelo mercado. As vendas de supermercados apresentaram estabilidade e ainda acumulam queda de 0,3% no ano. Que apresentou melhor foi o item “tecidos, vestuário e calçados”, com alta de 0,3%, acumulando alta de 7% no ano. Esse dado é importante para avaliarmos o comportamento do PIB no terceiro trimestre do ano. A nossa estimativa é de um crescimento de 0,4%, e esse dado do IBGE confirma essa estimativa.

 

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