Segundo a Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP), os pedidos de inscrição – 10 para a segunda rodada e 15 para a terceira – foram apresentados pelas maiores empresas do setor de petróleo e gás. Todos os pedidos serão analisados nas reuniões da Comissão Especial de Licitação previstas para os dias 13 e 25 deste mês e 2 de outubro.
De acordo com a ANP, cada leilão terá quatro áreas. Na segunda rodada, serão oferecidas áreas com jazidas unitizáveis, que são as adjacentes a campos ou prospectos cujos reservatórios se estendem para além da área concedida. As áreas são relativas às descobertas denominadas Gato do Mato e Carcará e aos campos de Tartaruga Verde e Sapinhoá. Na terceira rodada, serão disputadas as áreas localizadas nas bacias de Campos e de Santos, na região do polígono do pré-sal, relativas aos prospectos de Pau Brasil, Peroba, Alto de Cabo Frio-Oeste e Alto de Cabo Frio-Central.
A ANP destacou que, pela primeira vez, o Brasil tem um calendário de rodadas de licitações. Até 2019, há nove leilões previstos, com expectativa de US$ 80 bilhões em investimentos. Os certames vão incluir mais 300 poços marítimos, superar os 10 bilhões de barris recuperáveis, previsão em torno de US$ 100 bilhões em royalties. Os leilões vão permitir também 17 novas unidades de produção e produção diária de mais 2 milhões de barris de petróleo, ao longo da duração dos contratos.