Mercados Globais

Mercados em Nova York negociam em queda. O mercado de câmbio é analisado com cautela pelos agentes ao redor do mundo, com o “indicador chave” do Fed — PCE — decepcionando novamente. O núcleo do índice de preços caiu para 1,3% na taxa anual, se afastando da meta do Banco Central dos EUA. Somado ao pessimismo em relação à inflação, os indicadores de gastos pessoais e renda também desapontam, registrando variação mensal de apenas 0,1% e 0,2%, respectivamente.  A reação no mercado de cambio foi evidente, visto que as chances de um aumento no fed funds diminui. O Comitê do Banco Central já sinalizou que a alta ainda neste ano depende do comportamento de seus indicadores chave.

Brasil

Após seis pregões de queda, com perda acumulada de 3,21%, o mercado volta a subir, assimilando o indicador para o mercado de trabalho — a taxa de desemprego. A taxa de desemprego veio em 12,6% no trimestre (junho-julho-agosto), redução de 0,7 ponto percentual em relação ao trimestre anterior (13,3%). Isto representa uma queda de 4,8% na população desempregada (menos de 658 mil pessoas). Já em relação a força de trabalho houve um aumento de 0,7% (716 mil pessoas).

O dólar segue em baixa, assim como os juros futuros. As casas de investimentos começam a renovar suas expectativas para o mês seguinte, impactando assim diversos papéis que compõem o índice.

A FGV também divulgou dois indicadores, a confiança da indústria e confiança de serviços. Ambos registraram alta mensal de 0,6% e 2,4%, respectivamente. Com a confiança em alta, é possível que logo haja sinais reais de reação nos setores da economia. O setor industrial, por exemplo, ainda opera em elevado nível de ociosidade, por isso, a melhora na confiança é somente o início da recuperação econômica.