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Ata do Copom reforça expectativa de novo corte da Selic em fevereiro, dizem analistas

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A ata da reunião do Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central (BC) realizada na semana passada reforçou a expectativa de novo corte dos juros básicos em fevereiro. O mercado está dividido sobre a possibilidade de o Copom interromper o ciclo de baixa dos juros na próxima reunião, em dezembro, em 7% ao ano, ou continuar em fevereiro, para 6,75% ou até mesmo 6,5% ao ano. Hoje, os juros estão em 7,5% ao ano.

A ata indicou que a inflação segue favorável e a elevada ociosidade da economia tende a mantê-la compatível com a meta no horizonte relevante da política monetária, destaca o Departamento Econômico do Bradesco. Essa avaliação justificou o corte para 7,5% e o BC sinalizou que, se as condições permitirem, deverá cortar adicionalmente os juros em sua próxima reunião. Além disso, segundo o Bradesco, o BC manteve a  porta aberta para cortes em 2018, mas indicou que dependerão da evolução do balanço de riscos até lá.

O Comitê destacou ainda que, em ambiente de expectativas de inflação ancoradas, ou seja, estabilizadas, a política monetária deve reagir apenas aos efeitos secundários de um eventual choque de preços e de forma simétrica. O principal risco para o Copom é  uma elevação dos juros nos EUA em um ambiente de frustração com as expectativas de reformas no Brasil. O banco manteve o cenário de Selic, com queda até 6,75% em fevereiro do próximo ano, e alta probabilidade de manutenção nesse patamar ao longo de 2018.

Já a Rosenberg Associados chama a atenção para a avaliação do Copom de que o choque benigno sobre os preços dos alimentos ficou para trás, e passa a incorporar o reajuste da energia elétrica no seu cenário de curto prazo. Ainda assim, ainda observa que os “componentes (mais sensíveis ao ciclo econômico e à política monetária) apresentam níveis confortáveis e uma trajetória compatível com a convergência da inflação em direção à meta”. Neste ano, projeta inflação de 3,3%, com variação de 7,9% nos preços administrados e, extrai-se, 1,8% para os preços livres.

Para a Rosenberg, “como telegrafado no comunicado da semana passada”, o caso para um corte de 0,50 ponto percentual na reunião de dezembro está claro. Para continuidade dos cortes no começo de 2018 o Banco Central, presando por “manter liberdade de ação e adiar qualquer sinalização sobre as decisões futuras de política monetária de forma a incorporar novas informações sobre a evolução do cenário básico e do balanço de riscos”. Ou seja, há espaço para um novo corte em fevereiro. Segundo a Rosenberg, “condicional ao cenário projetado pelo Banco Central, a ata reforça nossa projeção de Selic em 6,75% no começo de 2018, o que incorpora um corte de 0,50pp na reunião de dezembro (encerrando o ano em 7%) e um novo corte de 0,25pp na reunião de fevereiro do ano que vem”.

Fonte: Arena do Pavini

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