O aumento de US$ 30 por tonelada a ser implementada pela Fibria (FIBR3para todas as regiões a partir de 1º de novembro deve ser o último considerado mais fácil antes de um período em que as negociações da celulose tendem a se tornar mais difíceis, argumenta o Citi em um relatório enviado a clientes e assinado por Juan Tavarez.

A empresa irá elevar os preços para US$970/t na Europa, US$780/t na Ásia e US$1.150/t na América do Norte. “Este anúncio confirma que o aumento de preços de outubro foi completamente implementado”, avalia Tavarez, que indica a compra das ações da Fibria e da Suzano (SUZB5).

Para o analista, as negociações devem se tornar mais difíceis por três motivos. O primeiro é a diferença entra a fibra longa e fibra curta que fica em apenas US$ 2 a tonelada na Europa, muito menor do que a média histórica (US$ 40 a 90 por tonelada).

O segundo ponto é o patamar dos preços do papel na Europa e na América do Norte, que não foram seguidos pelo aumento de custos (+40% no ano na Europa). Por fim, o relatório cita a visibilidade da oferta, que deve melhorar em meados de novembro com as interrupções na produção resolvidas e volumes gradualmente retornando.

Fonte: MoneyTimes