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Indústria brasileira acumulou crescimento de 1,5% nos oito primeiros meses de 2017

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No índice acumulado dos oito meses de 2017, o setor industrial brasileiro assinalou acréscimo de 1,5%. A taxa anualizada, indicador acumulado nos últimos doze meses, com a variação negativa de 0,1% em agosto de 2017, prosseguiu com a redução no ritmo de queda iniciada em junho de 2016 (-9,7%).

No índice acumulado para janeiro-agosto de 2017, frente a igual período do ano anterior, o setor industrial mostrou acréscimo de 1,5%, com resultados positivos em três das quatro grandes categorias econômicas, 15 dos 26 ramos, 45 dos 79 grupos e 52,4% dos 805 produtos pesquisados.

Entre as atividades, veículos automotores, reboques e carrocerias (13,9%) e indústrias extrativas (6,6%) exerceram as maiores influências positivas na formação da média da indústria, impulsionadas, em grande parte, pelos itens automóveis, veículos para transporte de mercadorias, caminhão-trator, caminhões e autopeças, na primeira; e minérios de ferro, óleos brutos de petróleo e gás natural, na segunda.

Outras contribuições positivas relevantes sobre o total nacional vieram de equipamentos de informática, produtos eletrônicos e ópticos (20,7%), de produtos do fumo (22,4%), de metalurgia (2,4%), de máquinas e equipamentos (2,7%) e de confecção de artigos do vestuário e acessórios (4,9%).

Em termos de produtos, os impactos positivos mais importantes nesses ramos foram, respectivamente, televisores, telefones celulares, aparelhos de comutação para telefonia, placas de circuito impresso montadas para informática, antenas, transmissores ou receptores de telefonia celular, máquinas automáticas digitais para processamento de dados, indicadores de velocidade, impressoras e unidades centrais para automação industrial; fumo processado industrialmente e cigarros; bobinas a quente e a frio de aços ao carbono não revestidos, artefatos e peças diversas de ferro fundido, ferronióbio, folhas-de-flandres e lingotes, blocos, tarugos ou placas de aços ao carbono; tratores agrícolas, máquinas para colheita e suas partes e peças, rolamentos de esferas, agulhas, cilindros ou roletes para equipamentos industriais, aparelhos de ar-condicionado de paredes e de janelas (inclusive os do tipo split system), carregadoras-transportadoras, aparelhos de ar-condicionado para veículos, motoniveladores, máquinas de limpeza ou polimento por jato de água e areia, escavadeiras e máquinas para o setor de celulose; e conjuntos de malha de uso feminino, vestidos de malha, calças, bermudas, jardineiras, shorts e semelhantes de malha, calças compridas de uso feminino, calcinhas de malha, vestuário e seus acessórios de malha para bebês e camisas, blusas e semelhantes para uso profissional.

Por outro lado, entre as onze atividades que apontaram redução na produção, a de coque, produtos derivados do petróleo e biocombustíveis (-6,6%) assinalou a maior contribuição negativa no total da indústria, pressionada, em grande parte, pelos itens óleo diesel e álcool etílico. Vale destacar também os resultados negativos vindos de outros equipamentos de transporte (-12,3%), de máquinas, aparelhos e materiais elétricos (-6,6%), de produtos farmoquímicos e farmacêuticos (-6,0%), de produtos de minerais nãometálicos (-4,0%) e de impressão e reprodução de gravações (-11,0%). Em termos de produtos, os impactos negativos mais relevantes nesses ramos foram, respectivamente, aviões, rebocadores e outros barcos para empurrar embarcações e motocicletas e suas peças e acessórios; grupos eletrogêneos, fios, cabos e condutores elétricos com capa isolante, quadros, painéis, cabines e outros suportes equipados com aparelhos elétricos de interrupção e proteção, geradores de corrente alternada e suas partes e peças, motores elétricos de corrente alternada e contínua, lustres e luminárias, disjuntores e fusíveis e transformadores e suas partes e peças; medicamentos; massa de concreto preparada para construção, abrasivos naturais ou artificiais, artigos de fibrocimento, elementos pré-fabricados para construção civil, granito talhado e serrado (inclusive em chapas) e tijolos; e impressos de segurança com controle de adulteração, impressos para fins publicitários em papel, revistas periódicas de consumo sob encomenda e impressos padronizados para uso comercial.

Entre as grandes categorias econômicas, o perfil dos resultados para os oito primeiros meses de 2017 mostrou maior dinamismo para bens de consumo duráveis (11,1%) e bens de capital (4,4%), impulsionadas, em grande parte, pela ampliação na fabricação de automóveis (18,2%) e eletrodomésticos (10,1%), na primeira; e de bens de capital para equipamentos de transporte (4,1%), para uso misto (16,9%), para construção (30,0%) e agrícola (13,5%), na segunda. Vale destacar, nos dois grandes grupamentos, a influência da baixa base de comparação, uma vez que no período janeiro-agosto de 2016 esses segmentos apontaram recuos de 20,0% e de 15,2%, respectivamente.

O segmento de bens intermediários (0,7%) também assinalou taxa positiva no índice acumulado no ano, influenciado, principalmente, pelo aumento na fabricação de produtos associados às atividades de indústrias extrativas (minérios de ferro, óleos brutos de petróleo e gás natural) e de veículos automotores, reboques e carrocerias (autopeças). O setor produtor de bens de consumo semi e não-duráveis (0,0%) repetiu o patamar registrado em igual período do ano anterior.

Pesquisa Industrial Mensal

O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), através da Pesquisa Industrial Mensal (PIM), produz indicadores de curto prazo relativos ao setor industrial brasileiro. Essa pesquisa avalia o comportamento da produção real mensal nas indústrias extrativa e de transformação do país. Clique aqui e confira mais detalhes sobre a produção industrial brasileira durante o mês de agosto de 2017.

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