A diretoria da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) aprovou nesta terça-feira os editais dos leilões de eletricidade A-4 e A-6, que acontecerão em 18 e 20 de dezembro e irão contratar novas usinas de geração que precisam entrar em operação a partir de 2021 e 2023, respectivamente.

O órgão regulador também definiu os preços-teto para a licitação, que irão variar de um mínimo de R$ 276,00 por megawatt-hora para novas usinas eólicas a um máximo de R$ 329,00 por megawatt-hora, para novos empreendimentos solares, a biomassa e a carvão.

O preço inicial para novas hidrelétricas será de R$ 281,00 por megawatt-hora. No caso de termelétricas a gás natural, o preço de partida será de R$ 319,00. Os preços são bastante próximos aos definidos para um leilão de energia agendado para o final de 2016, que acabou cancelado por falta de demanda. Na época, o teto para usinas solares era de R$ 320,00 por megawatt-hora, enquanto para as eólicas o valor
era R$ 247,00 por megawatt-hora.

Poderão participar dos leilões, ainda, usinas que já possuem outorga, mas com preços iniciais diferentes. Para esses empreendimentos, o preço-teto no caso de hidrelétricas será de R$ 211,81 por megawatt-hora. Para eólicas, o valor é de R$ 173,76, e para as usinas à biomassa de R$ 230,66.

O leilão A-4 vai contratar eólicas, usinas solares e térmicas à biomassa, além de hidrelétricas. Já o leilão A-6 envolverá usinas hídricas, eólicas e térmicas a gás, biomassa e carvão.