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Atualização – Desemprego cai a 12,2% no tri até outubro, menor nível desde o fim de 2016, com mais informalidade

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A taxa de desemprego do Brasil caiu a 12,2 % no trimestre até outubro e atingiu o nível mais baixo desde o final de 2016, porém com o número de desempregados recuando ainda devido à informalidade. Esse é o nível mais baixo desde o quarto trimestre de 2016, informou nesta quinta-feira o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), quando a taxa ficou em 12,0 %.

Essa foi a sétima queda seguida da taxa, depois de ter atingido 12,4 % no trimestre até setembro, ficando em linha com a expectativa em pesquisa da Reuters. “Em outubro, tivemos queda no desemprego seguida de abertura de vagas. Por isso a taxa sofreu queda significativa”, disse o gerente da pesquisa, Cimar Azeredo.

Os dados apontados pela Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad) Contínua mostram que no trimestre até outubro o Brasil tinha 12,740 milhões de desempregados, também o menor contingente desde os três últimos meses de 2016. No trimestre até setembro, o Brasil tinha 12,961 milhões de pessoas sem emprego, 12,042 milhões no trimestre até outubro do ano anterior.

A população ocupada, por sua vez, chegou a 91,545 milhões de pessoas no período, contra 91,297 milhões registrados no trimestre até setembro e 89,883 milhões no ano anterior.

O cenário de melhora do mercado de trabalho, entretanto, continua baseado no emprego informal, com aumento de 5,9 % do emprego no setor privado sem carteira assinada em relação aos três meses até outubro de 2016. Ao mesmo tempo, o emprego com carteira apresentou queda de 2,2 %. Segundo o IBGE, em outubro, das 868 mil vagas geradas, 780 mil postos eram informais. Sobre o trimestre encerrado em outubro de 2016, houve aumento de 1,208 milhão de trabalhadores por contra própria, destacando a informalidade maior.

“Quando o trabalho doméstico sobe pela formalização é positivo. No entanto, na conjuntura atual, as pessoas estão buscando trabalho doméstico, na maioria das vezes sem carteira, por falta de espaço na economia formal”, explicou Azeredo.

O IBGE informou ainda que o rendimento médio real do trabalhador foi a 2.127 reais no trimestre até outubro, sobre 2.119 nos três meses até setembro e 2.076 reais no mesmo período do ano anterior. O Brasil vem engatando processo de recuperação econômica em meio a juros e inflação baixos que ajudam o consumo, e o mercado de trabalho vem reagindo a isso.

Fonte: Reuters

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