Após declarações do presidente Temer e do presidente da Câmara Maia, Ibovespa despencou com o fortalecimento da ideia de que a Reforma da Previdência não será aprovada este ano.

Histórico

O indicador fechou com 72.414,88 pontos, uma queda de 2,55%. Os ativos da Eletrobras ON (ELET3) subiram 2,4% e da Localiza (RENT3) valorizaram 5,3%. Por outro lado, as ações da Petrobras ON (PETR3) e da Petrobras PN (PETR4) caíram 4,6% e 5,3%, respectivamente. O Banco do Brasil (BBAS3) desvalorizou 5%, a Gerdau (GOAU4) perdeu 5,9%, a Usiminas (USIM5) despencou 8,7% e a Smiles (SMLS3) caiu 5,4%.

Após quatro pregões em novembro, o índice desvalorizou 2,55%. Já se foram dois fechamentos negativos contra dois positivos. O mês de outubro encerrou com 74.308,49 pontos.

Já no comparativo de 2017, após 209 pregões, o Ibovespa subiu 20,23%. Já foram 103 fechamentos positivos contra 106 negativos. Em 2016, o índice fechou com 60.227,29 pontos.

Influências

O mercado está cada vez mais receoso sobre a não aprovação da Reforma da Previdência, especialmente após o presidente Michel Temer afirmar que não desistiu da media, mas “sozinho” não poderá aprová-la. O presidente chegou a comentar que tentará pelo menos dar continuidade com uma reforma compactada.

Ao mesmo tempo, o presidente da Câmara, Rodrigo Maia, afirmou que o governo precisa construir novamente o seu apoio, pois os deputados estão desgastados após terem que votar duas denúncias contra Temer, e uma pauta polêmica como essa poderia ser prejudicial com a proximidade do ano eleitoral. Porém, Maia acredita que caso o governo fortaleça a sua base aliada, será possível aprovar a Reforma da Previdência.