BTG Pactual avalia que o novo reajuste nos preços da celulose anunciado pela Fibria (FIBR3) nesta quarta-feira (15) afasta o temos do mercado sobre a possibilidade de um colapso nos preços da commodity, mostra um relatório enviado a clientes hoje.

Os analistas Leonardo Correa e Gerard Roure calculavam, após conversas com investidores nos últimos dias, em 50% a chance de um novo aumento em dezembro. Portanto, a expectativa é de que a reação seja positiva.

De acordo com a empresa, o reajuste será de US$ 30 por tonelada vendida para Europa (US$ 1.000), América do Norte (US$ 1.180) e Ásia (US$ 810). Os novos valores passam a valer a partir de 1º de dezembro.

“De uma vez por todas, essa alta deve dissipar as preocupações de um colapso iminente nos preços da celulose como resposta da chegada de novas ofertas”, avaliam Correa e Roure.

Eles entendem que é crescente a ideia de que a perspectiva para os preços irá mais uma vez surpreender para o lado positivo em 2018, “sem mencionar a projeção muito otimista para 3-4 anos com base na falta de oferta adicional vindo ao mercado”, relatam.

O BTG Pactual reforça a recomendação de compra para as ações da Fibria e da Suzano (SUZB5).

Fonte: Money Times