A renúncia do CEO da Oi (BOV:OIBR4) (BOV:OIBR3), Marco Schroeder, confirma o conflito entre administração e conselho da empresa, segundo a perspectiva do Credit Suisse. O banco, que mantém a recomendação “neutra” para o ativo, avalia que as divergências internas da operadora telefônica pode acarretar em uma intervenção da Anatel, o que seria ainda pior para os donos de ações ordinárias (OIBR3).
A saída de Schroeder “mostra que encontrar termos aceitáveis para todos os stakeholders segue um grande desafio e, potencialmente, eleva a chance de uma intervenção pela Anatel”, diz relatório assinado por Daniel Federle, Felipe Cheng e Juan Pablo Alba.
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Dessa forma, a interferência da Agência Reguladora provavelmente resultaria em um plano de recuperação mais favorável aos credores, com maior diluição aos acionistas.