Em outubro, o volume de emissões de títulos de empresas foi de R$ 15,3 bilhões, contribuindo para o total de R$ 104,3 bilhões no acumulado de 2017, volume que ultrapassa o total emitido em 2016, de R$ 101,7 bilhões. A informação é da B3. O estoque atingiu R$ 418,7 bilhões. Os números incluem debêntures, Certificados de Recebíveis Imobiliários (CRI) e do Agronegócio (CRA), Notas Comerciais e Fundos de Investimento em Direitos Creditórios (Fidc).
Houve maior procura por parte dos investidores individuais por papéis isentos, como as debêntures incentivadas e os CRAs, que graças à regulamentação da Comissão de Valores Mobiliários (CVM) passaram a ser emitidos também pelos compradores de produtos do agronegócio, como Burger King, Pão de Açúcar ou BRF. Como não há garantia da aplicação, o investidor procura nomes mais sólidos para comprar os papéis.