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Trabalho escravo da Ministra

A ministra dos Direitos Humano, Luislinda Valois, desistiu de pedir que seu salário como ministra seja acumulado ao de desembargadora aposentada, o que lhe garantiria um valor bruto de R$ 61,4 mil por mês. De acordo com o teto constitucional, Valois poderia receber apenas R$  33,7 mil da sua renda.  A ministra diz que essa situação, “sem sombra de dúvidas, se assemelha ao trabalho escravo, o que também é rejeitado, peremptoriamente, pela legislação brasileira desde os idos de 1888 com a Lei da Abolição da Escravatura”. Segundo a ministra, seria seu direito receber o valor integrar, pois o cargo lhe exigia  se “vestir com dignidade” e “usar maquiagem”.

A aposentadoria de desembargadora é de R$ 30.471,10, já o de ministra equivale a R$ 30, 9 mil. Além disso, ministros têm direito a carro com motorista, uso de jatos da FAB em agenda oficial, cartão corporativo e imóvel funcional.

Meirelles para presidente

O ministro da Fazenda, Henrique Meirelles, afirmou que não será “candidato a vice-presidente em nenhuma hipótese” e que como o prazo legal para deixar um cargo e entrar na disputa eleitoral é dia 31 de março de 2018, “este é o tempo de decisão para todos os ministros”, portanto não porquê tomar uma decisão antes da hora. Meirelles argumentou que sua  “atenção, foco e determinação”  estão exclusivamente voltadas ao ministério no momento e que  “o que me importa são pessoas sendo impactadas pela recuperação da economia”.

PMDB fará as pazes com o PT

Em nota, o presidente do Senado, Eunício Oliveira, afirmou ao Broadcast Político que o posicionamento “em cima do muro” do PSDB em relação ao governo do presidente Michel Temer fez com que a legenda decidisse “fazer livremente as suas alianças” para as eleições de 2018.  O senador inclusive já sinalizou o seu apoio à eventual candidatura do ex-presidente Lula. “O PMDB é plural. Não tem essa história de não poder fazer aliança com A ou com B”, disse.

Dedo-duro 

O ex-ministro Geddel Vieira Lima, pediu ao Supremo Tribunal Federal (STF) o número de telefône usado para fazer a denúncia anônima sobre o o bunker dos R$ 51 milhões atribuídos a ele. Geddel foi preso por lavagem de dinheiro no âmbito da Operação Tesouro Perdido, criada com base na denúncia. A defesa questiona a investigação por não saber de onde veio a dica sobre o bunker. O relator do caso no STF, ministro Edson Fachin, rejeitou o argumento, afirmando que a Polícia Federal atuou de forma que “coaduna” com a orientação norteada pela própria Corte.