Mercados Globais
O Nikkei, principal índice acionário japonês passa pelo segundo selloff (rápida venda) e continua a inspirar quedas nos demais mercados, indicando uma instabilidade momentânea nos mercados globais.
Veja a bolsa de Tóquio nos últimos dois dias:
Os principais mercados no ocidente negociam no negativo. O índice europeu Stoxx 600 registra queda de 0,19% e os índices futuros nos Estados Unidos apontam para uma abertura negativa. Somado ao risco global, as preocupações em relação a viabilidade da aprovação da reforma tributária nos EUA continua a corroer o otimismo no S&P 500. Na agenda econômica dos EUA, atenção ao índice de confiança Michigan e à contagem de sondas Baker Hughes, que deve impactar o mercado de petróleo.
Brasil
No Brasil, o IPCA registrou uma variação de 0,42%, demonstrando uma força dos preços menor do que aquela projetada pelo mercado, ainda que tenha sido expressiva em relação ao mês anterior (+0,16%). A variação do índice neste mês foi marcada por uma desaceleração da queda no grupo Alimentos (-0,05% ante -0,41%) e uma forte alta em Habitação (+1,33% ante -0,12%). Veja o índice de preços ao consumidor amplo, acumulado em 12 meses:
A maior contribuição positiva veio, certamente, do grupo Habitação, que teve um impacto de 0,21 ponto percentual (equivalente à metade do IPCA). Este número bastante expressivo é um reflexo da conta de energia elétrica, em média 3,28% mais cara. Além do gás de botijão que registrou variação de 4,49% devido aos reajustes realizado pelas refinarias.
A Fundação Getúlio Vargas também divulgou o seu Índice Geral de Preços – Mercado (IGP-M). Este também apresentou uma forte alta em Habitação, embora os grupos Alimentação e Vestuário tenham apresentado uma queda. O índice geral registrou uma queda de 0,02% em relação ao primeiro decêndio do mês anterior.