O bitcoin (COIN:BTCUSD) atingiu nesta quinta-feira pela primeira vez o patamar de US$ 15 mil, de acordo com a CoinDesk. Há pouco, a moeda virtual atingiu nova máxima, a US$ 15.058, horas após superar US$ 14 mil pela primeira vez.

Os ganhos do bitcoin têm acelerado recentemente, com alta de mais de 40% apenas na última semana. “O bitcoin e as criptomoedas são algo excitante, novo, e as pessoas querem fazer parte disso”, afirmou Cedrid Jeanson, ex-operador do JPMorgan Chase, que começou a BitSpread, fundo de hedge centrado em bitcoins.

O último salto ocorre apesar de quase US$ 70 milhões em bitcoins terem sido roubados de um serviço de mineração de criptomoedas chamado NiceHash, após uma falha na segurança, o que levou a companhia a interromper operações durante pelo menos 24 horas.

Agora, as criptomoedas recebem maior atenção dos investidores institucionais. Três bolsas nos EUA devem oferecer contratos futuros de bitcoin, entre elas o CME Group e o Cboe Global Markets, que lançarão contratos futuros ainda neste mês.

Instabilidade

O bitcoin é um sistema cuja tecnologia se baseia na sua própria rede de usuários para funcionar, o que faz com que especialistas considerem-no como um ativo de alto risco. Não há empresas ou governos controlando as regras das transações ou estabelecendo os valores para as moedas. As cotações são definidas por empresas chamadas de “corretoras”, que fazem a troca por dinheiro “real” segundo suas próprias regras.

Como não há rastro real por trás da moeda virtual, as cotações oscilam bastante em função da oferta e demanda. Eventos como problemas em corretoras ou adesão ou rejeição da moeda por parte de instituições também se refletem no preço.

*Informações: Down Jones Newswire