Com a avaliação de que a Reforma da Previdência não possui o apoio político necessário, o dólar disparou com a maior alta desde o dia 18 de maio, quando havia subido 1,15%.
Histórico
A moeda teve alta de 1,73%, cotada a R$ 3,2855 para compra e R$ 3,2865 para venda.
Após 5 pregões no mês, a moeda valorizou 0,45%. Já se foram 3 pregões negativos, contra 2 positivo. No último pregão de novembro, o dólar fechou cotado a R$ 3,2708 para compra e R$ 3,2716 para venda
Em 2017, após 231 pregões, o dólar apresenta uma valorização de 1,13%. São 110 pregões de alta contra 121 de baixa. Em 2016, a divisa dos Estados Unidos fechou cotada a R$ 3,2492 para compra e a R$ 3,2497 para venda.
Influências
O nervosismo do mercado cresceu com os sinais mais claro que de que o presidente Michel Temer não está conseguindo o apoio político necessário para a aprovar a Reforma da Previdência, muito menos este ano.
As chances da Reforma enfraquecem, principalmente por causa da resistência do PRB, PR e PSD, partidos da base aliada, segundo fontes da Reuters.
“Se não houver uma definição sobre o tema ainda este ano, com sua aprovação, o Brasil tende a ter sua nota de crédito rebaixada por agências de classificação de risco, afetando inclusive a política monetária”, afirmou em nota o operador da Advanced Corretora Alessandro Faganello.