Segundo a avaliação da agência de classificação de risco Moody’s, o adiamento da votação da reforma da Previdência para fevereiro de 2018, é fator de crédito negativo e indica falta de apoio político para a proposta. A avaliação consta de comentário por escrito do vice-presidente e analista sênior Samar Maziad.

Maziad afirma em nota, que o adiamento aumentou a possibilidade de a reforma não ser aprovada por causa da incerteza em torno das eleições presidenciais. “O adiamento fortalece as preocupações sobre a capacidade do governo para cumprir o teto de gastos e ‘endereçar’ efetivamente as tendências fiscais adversas que têm gerado uma persistente deterioração do perfil de crédito do país nos últimos anos”, afirmou o vice-presidente na Moody´s.

*Com informações da Reuters