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Petros: 5,76% da Itaúsa é vendido para acionistas da AmBev por R$4,52 bi

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Foi concluído pelo Petros, fundo de pensão de empregados da Petrobras (BOV:PETR4), nesta sexta-feira(15) a venda de 5,76% de participação na Itaúsa (ITSA4para a Fundação Antônio Helena Zerrenner, operação avaliada em R$ 4,5 bilhões.

Fundada em 1936, a Fundação Zerrenner é uma das maiores acionistas da cervejaria Ambev , com 10,2 % das ações ordinárias da companhia.

O diretor-executivo da fundação, Edson De Marchi, afirmou em nota, que a compra de uma fatia da Itaúsa faz parte de um plano de diversificação de investimentos. “Com isso, a fundação garante uma renda perene para custeio dos seus benefícios assistenciais estatutários”, disse De Marchi. Com a transação, o Petros zerou a posição na Itaúsa, holding controladora do Itaú Unibanco .

Os R$ 4,52 bilhões da venda, que envolveram 15,27 % do capital votante da Itaúsa, vão para o caixa do Petros.
Na terça-feira (12), o Petros havia anunciado a venda de 24,75% no FIP Florestal que correspondia à fatia de 8,53% da Eldorado Brasil.

A instituição, foi um dos mais afetados pela combinação de investimentos fracassados e má gestão nos últimos anos, o que o levou a acumular um buraco bilionário. Em setembro, o fundo anunciou um equacionamento do déficit de R$ 27,7 bilhões, que exigirá desembolsos adicionais dos participantes e da Petrobras por 18 anos.

O investimento do fundo na Itaúsa é um dos alvos de inquérito de comissão interna da Petros para investigar o processo de decisão que levou à aquisição do ativo. “Existe a possibilidade de processos de responsabilização de ex-dirigentes no intuito de buscar ressarcimento e de defender a imagem da instituição, iniciativa que já está em andamento com o apoio de escritório de advocacia contratado”, afirmou o fundo.

Por nota, o presidente do Petros, Walter Mendes, afirmou que “a venda de Itaúsa está em linha com nossa estratégia de racionalizar a alocação da carteira frente à dinâmica do passivodo plano”. Já o diretor de investimentos da Petros, Daniel Lima, afirmou que “considerando os volumes negociados no último mês, a venda dessa posição sem causar impacto relevante no preço das ações, dada sua baixa liquidez, demandaria cerca de 119 anos para que fosse completada”.

*Com informações da Reuters

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