Os Índices futuros nos Estados Unidos apontam para uma abertura de alta, o que pode refletir em novos recordes para as bolsas americanas. Os índices seguem os mercados asiáticos, que fecharam em alta. Xangai, Singapura e Hong Kong registraram altas em torno de 1%. Já na Europa, as bolsas negociam de forma mista; o principal índice europeu (Stoxx 600) registra uma queda de 0,04%, se mantendo bem próximo da abertura.

Os mercados globais devem se atentar aos bancos centrais que irão tomar decisões sobre política monetária. Na quarta-feira, o Fed pode elevar a taxa básica; enquanto na quinta-feira, é a vez do Banco Central Europeu de tomar a decisão. Além da decisão de alterar (ou não) a taxa de juros, o BCE deve sinalizar mais informações ao mercado sobre o programa de compras e o “tapering” (redução gradual do programa de flexibilização quantitativa).

Ainda hoje, o mercado americano aguarda a oferta de empregos JOLTs, e todos esperam uma oferta consistente com um mercado de trabalho sólido.

Brasil

No Brasil, a FGV divulgou o IGP-M, referente ao primeiro decêndio de dezembro. O índice registrou uma variação de 0,73%, bem acima da divulgação anterior (-0,02%). Os grupos Vestuário e Transportes tiveram um impacto expressivo, este último sofreu com aumento dos preços da gasolina e etanol, além dos preços da passagem aérea. Alimentação e Habitação continuaram a apresentar um aumento, mas desta vez em menor grau.

Já a divulgação do relatório Focus apresentou expectativas consistentes, visto que os analistas continuam a ajustar suas projeções no mesmo sentido. A expectativa para o IPCA continua a cair, enquanto a expectativa para o PIB continua a subir.

O DI futuro registra uma queda de 0,5%, assim como o dólar. O mercado teve uma abertura de alta, olhando o cenário global mas se focando na reforma da Previdência, mantendo a estrita relação entre bolsa-reforma.