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Pré-Market: Ou tudo ou nada

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A perspectiva de que a reforma da Previdência não possui apoio suficiente para ser colocada em votação na Câmara dos Deputados e aprovada ainda neste ano pode continuar pesando nos mercados domésticos nesta sexta-feira, com ajustes nos preços dos ativos. Os investidores precisam refazer as apostas, mas o cenário de 2018 ficou mais nebuloso.

Por isso, a recente deterioração da Bovespa e do dólar pode ser passageira, pois ainda não se sabe o que esperar do ano que vem. Mas a postura defensiva dos investidores deve durar um pouco mais. Afinal, é crescente o risco político nos negócios locais, tendo como pano de fundo o jogo pesado entre PMDB e PSDB visando à eleição de 2018.

Em uma estratégia difusa, os tucanos se tornaram uma fonte de ruído e devem assumir a responsabilidade por um provável fracasso nas novas regras para a aposentadoria, o que pode custar o apoio dos mercados ao partido no ano que vem. A questão é que o PSDB está claramente dividido entre o grupo que apoia o governo e outro ligado a Geraldo Alckmin.

Por isso, ainda pode haver um fio de esperança diante do encontro entre o presidente Michel Temer e o governador de São Paulo, amanhã. Ainda assim, a incerteza cada vez maior sobre a votação da reforma da Previdência tende a redobrar a cautela, em meio à dificuldade do governo para unificar a base e do prazo apertado para conquistar mais votos.

O mercado já não espera mais muita coisa, mas ainda há chance de a matéria ser apreciada na Câmara. Se não na semana que vem, talvez na outra, sendo possível realizar os dois turnos de votação antes do início do recesso legislativo. A reunião de Temer com líderes da base no domingo pode definir “se e quando” dá para arriscar, mas como ressaltou o presidente da Casa, Rodrigo Maia, não há data para votar a reforma porque “falta muito voto”.

Essa rodada mais negativa das notícias envolvendo a reforma da Previdência pode ofuscar a reação aos números do Produto Interno Bruto (PIB) do Brasil no terceiro trimestre deste ano, que serão conhecidos hoje (9h). A expectativa é de que a economia brasileira tenha crescido pelo terceiro trimestre seguido, em +0,3% em relação ao período anterior.

Já na comparação com o terceiro trimestre de 2016, o PIB deve ter avançado pela segunda vez seguida neste tipo de confronto, em +1,30%. Antes, ainda na agenda econômica doméstica, sai o índice de preços ao consumidor da FGV em novembro (8h). No exterior, serão conhecidos dados de atividade na Europa e nos Estados Unidos ao longo do dia.

Lá fora, os investidores aguardam os desdobramentos da reforma tributária do governo Trump. O Senado norte-americano suspendeu a sessão de votação ontem, após entrar em colapso o compromisso assumido entre os senadores republicanos para aprovar a matéria. Uma nova sessão deve acontecer hoje, no início da tarde, e podem surgir emendas à proposta.

Diante desse impasse, o dólar é pressionado frente às demais moedas rivais, ao passo que os índices futuros das bolsas de Nova York estão na linha d’água. Ontem, o índice Dow Jones ultrapassou a barreira dos 24 mil pontos durante a sessão, enquanto o S&P 500 registrou o maior ganho mensal desde 2007.

A leitura do mercado lá fora é de que a proposta de corte de impostos às empresas e aos cidadãos irá adicionar combustível à atividade econômica nos EUA, acelerando o ritmo de crescimento e dando um fôlego extra aos negócios nesta reta final de ano. Contudo, há também uma preocupação quanto à valorização exagerada e à sustentabilidade do rali, após a puxada recente dos ativos de risco.

Tanto que as praças asiáticas fecharam sem um rumo definido hoje, com leves perdas e ganhos, sendo que o índice MSCI da região Ásia-Pacífico registrou a maior queda semanal do ano. As principais bolsas europeias também mostram ímpeto reduzido nesta manhã. Já o petróleo ainda reage à decisão do cartel de países produtores e exportadores (Opep) de estender os cortes de produção para 2018, com o barril do WTI cotado perto de US$ 58.

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