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Presidente do BC, afirma que política monetária não deve reagir diretamente a choques de preços

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Ilan Goldfajn, presidente do Banco Central (BC) aparece, afirmou nesta terça-feira (11) que a inflação mais baixa neste ano em relação à meta oficial veio em decorrência do choque deflacionário nos preços dos alimentos e que a política monetária não deve reagir diretamente a isso. Durante um evento em São Paulo, Ilan afirmou que, “os bons princípios da condução da política monetária recomendam não reagir diretamente a esse tipo de choque (positivo ou negativo), mas apenas aos seus efeitos sobre o resto dos preços, evitando a propagação do choque na inflação”.

Foi divulgada pela manhã, a ata da reunião do Comitê de Política Monetária (Copom) da semana passada, na qual o BC destacou que os preços administrados, afetados pelas tarifas de energia elétrica que “têm constituído um choque inflacionário”, estavam sendo compensados pela queda nos preços dos alimentos.

“Com a perspectiva de redução de preços da ordem de 5 % no ano, o componente de alimentação no domicílio medido pelo IPCA explica grande parte do desvio da inflação em relaçãoà meta de 4,5 % vigente para o ano corrente”, afirma o texto.

De acordo com a Pesquisa Focus mais recente do BC, a estimativa deste ano é que a inflação ficará abaixo da meta, o que deixa o caminho aberto para juros menores.
Ilan repetiu o texto da ata no evento ao ressaltar a importância da reforma da Previdência na condução da política monetária e que, para a próxima reunião do Copom, em fevereiro, vê como adequada nova e moderada redução da Selic, movimento quem será decidido com “cautela”.

O BC cortou a Selic na semana passada para a mínima histórica de 7 % ao ano. Ilan ainda contou que, “para a frente, é preciso notar que nem tudo permanecerá favorável para sempre. O cenário internacional encontra-se benigno, mas não podemos contar com essa situação perpetuamente”. O presidente ainda citou a agenda BC+ para 2018, como ações que envolvem a criação de depósitos voluntários e simplificação dos compulsórios e avaliação estrutural dos seus níveis.

*Com informações do site Reuters

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