A três dias de precificar sua oferta inicial de ações (IPO, na sigla em inglês), a Neoenergia caminha para suspender a operação. Mesmo sem demanda no intervalo proposto, de R$ 15,02 a R$ 18,52, comenta-se que há resistência dos acionistas, em especial o Banco do Brasil (BBAS3), em reduzir o preço para tentar emplacar a oferta.

Paralelamente, nos bastidores, o sindicato de bancos que trabalha na oferta já teria proposto em reduzir consideravelmente o preço, mas mesmo assim houve dúvidas quanto à demanda.

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Além do BB são acionistas da empresa a espanhola Iberdrola e Previ (fundo de pensão dos funcionários do BB).

Há rumores de que os investidores estariam mais interessados em outras operações que se realizam no mesmo período e que apresentam, atualmente, um maior apelo, dada a proposta de crescimento mais clara. Nesta semana serão precificados os IPOs de BR Distribuidora e Burger King Brasil, além da oferta subsequente (follow on) da Sanepar.

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