A contratação de serviços no país, recuou no fim de 2017, com a pausa na entrada de novos trabalhos, e dezembro teve como marco, o cortes de vagas e os executivos sinalizando preocupação com o quadro econômico e politico brasileiro, afirmou a pesquisa publicada nesta quinta-feira (4), pelo Índice Gerente de Compras (PMI).
No Brasil, o PMI elevou 47,4% nos mês anterior de 46,9 em novembro, somando o terceiro mês consecutivo inferior ao nível de 50, que divide o aumento de contratação.
A paralização no cenário politico mesclado com o setor do comércio, gerou instabilidade nos novos acordos em dezembro, depois de um pequeno acréscimo no mês.
O mês, foi alvo de reduções na produção de subsetores de Transporte e Armazenamento, Serviços ao Consumidor e Serviços Imobiliários e Empresariais.
Já a inflação de insumos, alcançou o registro mais negativo em três anos em dezembro, embora os valores de vendas não sofreram alterações.
Enquanto isso, a indústria no país, encerrou o ano com recuo no crescimento, fazendo com que o PMI Composto fosse a 48,8 em dezembro, de 48,9 em novembro.
Para a economista, Pollyanna Lima, do IHS Markit, “A magnitude da contração na atividade no setor privado como um todo foi leve em comparação com a que foi vista mais cedo no ano, mas indica algumas suscetibilidades na recuperação econômica”, avaliou.