Apesar do rebaixamento da nota do país pela Fitch, o Ibovespa encerrou o dia em alta, renovando sua máxima de fechamento.
Histórico
O indicador subiu 0,7%, cotado a 87.293,24 pontos. As ações da Eletrobras PN (ELET6) e as da Eletrobras ON (ELET3) subiram 4,2% e 3,8%, respectivamente, as da Energias do Brasil (ENBR3) cresceram 3,9% e as da Weg (WEGE3) valorizaram 3,5%.
Por outro lado, os papéis da BRF (BRFS3) dispencaram 8,3%, os da Itaúsa (ITSA4) desvalorizaram 6,1% e os do BB Seguridade (BBSE3) caíram 3%.
Após 15 pregões em fevereiro, o índice valorizou 2,80%. Já se foram 10 fechamentos positivos contra 5 negativos. Em janeiro, o indicador fechou com 84.912,70 pontos.
Influências
A agência classificadora de risco Fitch rebaixou a nota de crédito soberano do Brasil de “BB” para “BB-“. A perspectiva da agência é estável — o que significa que não haverá novos rebaixamentos no médio prazo. A agência destacou que a decisão de adiar a votação da Reforma da Previdência foi um peso importante para a decisão de rebaixar a nota, além do grande déficit fiscal e o crescente endividamento do governo.
Por outro lado, a expectativa positiva para a melhora de economia ganhou um pouco de força com o anúncio do IPCA-15. A prévia da inflação subiu 0,38% em fevereiro, a segunda leitura mais fraca para o mês desde o início do Plano Real.
“Esses resultados deverão reacender as apostas nos mercados quanto a possibilidade do Banco Central dar mais um corte adicional na taxa básica de juros na reunião de março, levando a Selic a 6,5% ao ano”, escreveram analistas da Coinvalores em nota a clientes.