A ONG Transparência anunciou nesta quarta-feira (21), a queda do Brasil em 17 posições no índice que mede a corrupção global (IPC) em 2017. Entretanto, o país está na pior situação em cinco anos, devido a corrupção deflagrada com a operação Lava Jato.

Com o resultado, o Brasil passou a ocupar a posição número 96 entre 180 países, ante a colocação número 79 na pesquisa anterior, ficando atrás de países como Timor Leste, Sri Lanka, Burkina Faso, Ruanda e Arábia Saudita.

No caso do índice, o do Brasil recuou 3 pontos, de 40 para 37, em uma escala em que 0 significa alta percepção de corrupção e 100 elevada percepção de integridade. Para a Transparência Nacional, qualquer nota que seja inferior que 50 no IPC, indica que o país não consegue lidar com a infração.

A organização lembrou em comunicado “que a piora no ranking se deve à percepção de que os fatores estruturais da corrupção nacional seguem inabalados, tendo em vista que o Brasil não foi capaz de fazer avanços em medidas para amenizar a corrupção”.

De acordo com a Transparência, a Nova Zelandia é o país com menos “percepção” de corrupção no mundo, com 89 pontos, enquanto a Somália ocupa a última colocação dos 180 no ranking, com apenas 9 pontos.

*Com informações da Reuters