Mercados Globais

Nesta manhã (27), os futuros dos EUA apontam para uma abertura de queda modesta, enquanto o negócios asiáticos têm um clima misto e as bolsas europeias registram uma leve queda. O movimento do dólar, assim como os índices futuros dos Estados Unidos, expressam uma cautela dos mercados em relação ao evento mais aguardado do dia — o primeiro discurso público de Jerome Powell como presidente do Fed.

O “recém-nomeado” presidente deve comentar sobre sua percepção daquilo que foi divulgado na ata do FOMC, na semana passada; e o mercado já aposta em um comentário mais neutro, ou seja, Powell deve reiterar a política de normalização gradual dos juros. O maior problema, no entanto, permanece sob o risco que surge na parte fiscal da economia; que pode demandar do Fed uma ação de política monetária mais firme para contrabalancear os acordos realizados no Congresso americano.

Ainda hoje, os mercados devem se atentar aos indicadores de bens duráveis, confiança do consumidor e os PMI’s da China. Já na safra “global” de balanços, os mercados olham para a gigante brasileira Vale, a americana Lowe’s e a alemã Bayer.

Brasil

O mercado local segue o clima de cautela presente nos Estados Unidos. Os juros oscilam próximo da abertura, sem uma direção definida. No câmbio, o dólar registra uma alta de 0,3%, mostrando uma apreciação contra a maioria das moedas emergentes. No cenário local, o Ilan Goldfajn se encontra com o presidente Michel Temer, Henrique Meirelles e outras autoridades. Apesar de menos relevante que os eventos externos, há uma expectativa de que a autonomia do Banco Central seja discutida.

Quanto aos indicadores divulgados na agenda do dia, o IGP-M, índice geral de preços, apresentou uma desaceleração em seu processo de alta (0,07% ante 0,76%). O IGP-M ficou acima da mediana das projeções do mercado (+0,01%). Entre os destaques do índice, continuamos a ver um crescente aumento dos preços dos combustíveis: gasolina (+2,10% ante 2,16%) e etanol (+3,60% ante 2,57%).