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Clima otimista e menor volatilidade nos mercados globais

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Mercados Globais

O otimismo se firmou nos mercados globais que já teve recuperação de cerca de 50% das perdas ocorridas no movimento de venda do início do mês. Dos 300 pontos de queda, mais de 150 pontos foram recuperados nos últimos quatro pregões. O que tem levado os agentes a aumentarem suas apostas nos mercados é a percepção de que a economia global está em ritmo satisfatório e se manterá assim nos próximos anos.

As políticas de estímulos do governo Trump têm sustentado a crença de que o crescimento será elevado, aumentará os lucros corporativos e não produzirá inflação. O indicador de riscos VIX, que mede a volatilidade das principais ações negociadas nos EUA, continua caindo e está em 18%, após bater 50% semanas atrás. Veja o gráfico do índice VIX:

 

Essa queda demonstra que o nível dos juros e da liquidez internacional proporciona um colchão confortável para que os agentes continuem apostando em um futuro promissor. Mesmo diante de todas as evidências de que pacotes de estímulos podem causar problemas ao endividamento público e, com isso, elevar simultaneamente os juros e a inflação, os mercados estão preferindo olhar os benefícios de curto prazo, que prometem elevar o PIB dos EUA em 0,7% nesse ano e, com ele, os lucros corporativos.

As principais moedas globais estão subindo em relação ao dólar e as commodities estão em recuperação, com destaque para o petróleo que voltou a subir acima dos US$ 60. O barril do tipo WTI saiu de US$ 58,50 para US$ 60,80, seja porque o crescimento global promete elevar a demanda, seja porque a desvalorização do dólar aumenta nominalmente os preços dos bens e serviços referenciados nele.

Brasil

No Brasil, o Banco Central divulgou a ata da última reunião do comitê de política monetária, o COPOM. Os juros caíram por conta dos sinais da ata, que indicam que os diretores da autoridade monetária estão confiantes em relação ao ritmo favorável da atividade econômica e da inflação. A sinalização para a próxima reunião é de que a taxa de juros SELIC será mantida, interrompendo o ciclo de dez reuniões de quedas, que reduziram a SELIC de 14,25% para 6,75%, a menor taxa da história.

A FGV divulgou o índice IGP-10 de fevereiro e ele fechou em 0,23%, depois de ter batido 0,79% em janeiro. A desaceleração do índice aconteceu no atacado, de caiu de 1,06% em janeiro, para 0,09% em fevereiro, com destaque para os agropecuários, que caíram de +0,74% para -1,00%. O índice ao consumidor, que representa 30% do IPG-10, subiu de 0,36% para 0,57%, por conta de alimentação, saúde e educação. No ano, o índice acumulou 1,02% de alta e queda de 0,42% em doze meses.

A abertura indica mais um pregão de alta para as ações e queda para os juros e para o dólar. 

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