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IGP-M desacelera para 0,03% na 2ª prévia de fevereiro; atacado tem deflação de 0,13%

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O Índice Geral de Preços-Mercado (IGP-M) subiu 0,03% na segunda prévia de fevereiro, em forte desaceleração em relação ao mês anterior, quando subiu 0,82% no mesmo período. A estimativa do mercado era de alta de 0,16% nesta prévia, o que reforça a expectativa de continuidade de inflação em baixa neste início de ano, abrindo espaço para um eventual novo corte dos juros básicos. O IPCA de janeiro também veio abaixo do esperado, com alta de 0,29%.

Os dados foram divulgados hoje pela Fundação Getulio Vargas (FGV). O Índice de Preços ao Produtor Amplo (IPA) registrou queda de -0,13%, desaceleração expressiva em relação à alta de 1,07% apurada no mesmo período do mês anterior. O IPA representa 60% do IGP-M. Já os preços no varejo (IPC, que representam 30% do índice) subiram 0,35%, ante 0,43% em janeiro.

Os preços na construção (INCC, com peso de 10% no IGP-M) aceleraram ligeiramente, de 0,19% em janeiro para 0,26% em fevereiro. A segunda prévia do índice inclui a coleta de preços no período de 21 de janeiro a 10 de fevereiro. O IGP-M fechado considera os preços coletados de 21 de janeiro a 20 de fevereiro.

Queda de alimentos processados, minério de ferro, bovinos e aves

No atacado, observando os estágios de processamento, os preços dos Bens Finais caíram em média 0,74% em fevereiro, após subirem 0,93% em janeiro. A maior contribuição para este resultado partiu no subgrupo alimentos processados, cuja taxa passou de 0,48% para -2,18% no mesmo período.

O grupo Bens Intermediários subiu 0,97% em fevereiro, ligeiramente menos que o 1,04% de janeiro. O destaque foi o subgrupo combustíveis e lubrificantes para a produção, cuja taxa passou de 2,37% para 0,69%.

No grupo Matérias-Primas Brutas, os preços caíram 0,71% em fevereiro, desacelerando em relação à alta de 1,29% de janeiro. Contribuíram para a queda da taxa de variação do grupo os seguintes itens: minério de ferro (6,37% para -1,28%), bovinos (1,45% para -1,95%) e aves (1,19% para -4,81%). Em sentido oposto, destacam-se os itens mandioca (aipim) (0,81% para 8,00%), soja (em grão) (-1,47% para -0,94%) e suínos (-4,85% para -1,14%).

IPC-M sobe 0,35% com verduras e gás

O Índice de Preços ao Consumidor (IPC) subiu 0,35% no segundo decêndio de fevereiro, ante 0,43%, no mesmo período do mês anterior, informou a FGV. Três das oito classes de despesa desaceleraram. A principal contribuição partiu do grupo Alimentação (0,84% para 0,13%), com o item hortaliças e legumes passando de alta de 9,22% para 3,47%.

Também desaceleraram os grupos Habitação (-0,02% para -0,24%) e Comunicação (0,30% para 0,02%). Nestas classes de despesa, as maiores influências partiram dos itens gás de bujão (2,06% para -0,97%) e pacotes de telefonia fixa e internet (1,04% para 0,00%), respectivamente.

Puxando a inflação para cima, apareceram os grupos Transportes (0,74% para 1,17%), Educação, Leitura e Recreação (0,63% para 1,21%), Saúde e Cuidados Pessoais (0,39% para 0,56%), Vestuário (-0,40% para -0,06%) e Despesas Diversas (0,14% para 0,22%).

Nestas classes de despesa, os maiores avanços foram observados nas taxas dos seguintes itens: tarifa de ônibus urbano (0,39% para 1,18%), show musical (-2,80% para 1,05%), medicamentos em geral (-0,01% para 0,27%), roupas (-0,78% para 0,14%) e cartório (0,56% para 1,54%), respectivamente.

INCC-M sobe 0,26% com máquinas e equipamentos

O Índice Nacional de Custo da Construção (INCC) subiu 0,26% no segundo decêndio de fevereiro. No mês anterior, este índice havia subido 0,19%. O índice relativo a Materiais, Equipamentos e Serviços registrou variação de 0,57%, acima do resultado de janeiro, de 0,43%. O índice que representa o custo da Mão de Obra não registrou variação pelo segundo mês consecutivo.

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