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S&P rebaixa ratings da Odebrecht Engenharia e Construção para ‘CCC’ e ‘brCCC’; perspectiva negativa

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A S&P Ratings anunciou nesta quarta-feira (21) o corte nos ratings de crédito corporativo na escala global da Odebrecht Engenharia e Construção S.A, de ‘CCC+’ para ‘CCC’. Ao mesmo tempo, o rating de crédito corporativo da empresa na Escala Nacional Brasil também foi rebaixado, passando de ‘brB-/brB’ para ‘brCCC/brC’. A S&P também anunciou cortes no rating da Odebrecht Finance, empresa irmã da Odebrecht Engenharia.

O rebaixamento na nota, segundo a S&P, reflete a visão de geração de fluxo de caixa, atualmente fraca na Odebrecht. Com isso, a empresa está exposta a uma potencial reestruturação de dívida, considerando seu alto endividamento e carga de juros. A redução nos fluxos de caixa se deve, principalmente, às dificuldades para recompor o backlog e para administrar o capital de giro — além do ritmo lento na execução de projetos.

Durante o ano de 2017, as reservas de caixa da Odebrecht obtiveram uma redução para cerca de us$ 700 milhões; no mesmo período do ano anterior, a empresa havia registrado o montante de US$ 1,6 bilhão.

Para 2018, a agência acredita em uma geração de Ebitda entre US$300 milhões/US$350 milhões e investimentos nos níveis de manutenção, equivalentes a aproximadamente US$50 milhões. Além disso, a empresa terá de pagar cerca de US$40 milhões referentes às multas do seu acordo de leniência nos países onde a Odebrecht Engenharia opera, decorrente das investigações de corrupção.

Em relatório, a S&P afirma que é improvável uma recuperação significativa do backlog no curto prazo. Dessa forma, a equipe da S&P espera que a geração de caixa da empresa retorne aos níveis registrados em 2012/2014 no curto a médio prazo.

A empresa brasileira de engenharia continua enfrentando dificuldades na recuperação do seu negócio e com isso, a S&P informa que pode continuar rebaixando o rating caso a Odebrecht não recupere o ciclo de caixa sólido, no comunicado, a S&P destaca que “na ausência de eventos positivos, haverá mais incentivos para uma reestruturação de dívida, e esperamos um cenário de default específico nos próximos seis meses.”.

A alteração da perspectiva para “estável” nos próximos 12 meses depende, principalmente, de uma recuperação bem-sucedida nos negócios da empresa e de uma recomposição consistente do seu backlog; Ambos os fatores indicariam maiores perspectivas de recuperação da escala histórica da empresa, consequentemente indicando menores incentivos para uma reestruturação de dívida.

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