A Europa e o Fundo Monetario Internacional (FMI) pediram nesta quarta-feira (7) que o presidente norte-americano, Donald Trump, evite uma guerra comercial, após a demissão de seu assessor econômico, Gary Cohn, encorajar aqueles que o incentivam a levar adiante tarifas a importação de aço e alumínio.

A saída do assessor impactou ações, petróleo e o dólar, já que os investidores notaram uma possibilidade de retaliações comerciais afetarem o crescimento global.

O governo americano planeja impor uma sobretaxa de 25% no aço e de 10% no alumínio para combater as importações, como na China, que ele afirma que prejudicam a indústria e os empregos dos Estados Unidos.

Para a diretora-gerente da FMI, Christine Lagarde, “numa guerra comercial ninguém ganha, no final há perdedores de ambos os lados”, acrescentando “que isso poderia ter um custo imensurável para o crescimento econômico global”.

Donald Trusk, presidente do Conselho Europeu, que controlará uma reunião de 22 a 23 de março, onde líderes da UE discutirão a ameaça de “possível disputa comercial”, disse que a opinião de Trump de que guerras comerciais são fáceis de ganhar estava errada.

Fonte: Reuters