O dólar apresentou valorização de 1,72% nesta semana, mas cauteloso com a cena política brasileira e estrangeira. Na segunda-feira (9), a China aumentou seus ataques contra o governo norte-americano, Donald Trump, por conta da ameaça de bilhões de dólares em tarifas, alegando que Washington seria o culpado pelo quadro.
No dia seguinte, o presidente da chinês, Xi Jiping, mudou o tom de discurso e prometeu abrir mais a economia do país: “A China vai entrar em uma nova fase de abertura”, disse. No entanto, na quinta-feira (12) o Ministério do Comércio da chinês anunciou que as negociações com os EUA serão impossíveis, devido as tentativas de diálogo de Washington não ser sinceras.O país ainda alertou que pode retaliar os EUA, caso o presidente Donald Trump aumentasse a tensão.
Na mesma linha, o presidente norte-americano, Donald Trump, advertiu a Rússia na quarta-feira(11) sobre a iminente resposta de Washington para um possível ataque químico a Síria, afirmando que mísseis “estão a caminho”, e criticou Moscou por apoiar o presidente sírio, Bashar al-Assad.
A Fitch e a Moody’s, ambas agências de classificação de risco, afirmaram na quarta-feira (11) que as tarifas fixadas pelos EUA impactarão sobre a economia chinesa, e que o indicado é um acordo entre as potências.Além disso, a Moody’s espera que os EUA e a China evitem uma escalada entre suas disputas, por conta do impacto negativo que as restrições terão nas duas economias.