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Moody's otimista com o futuro do Brasil

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Diferente de outras Agências classificadoras de risco, Moody’s altera a perspectiva do Brasil de negativa para estável acreditando no potencial do país.

Nesta segunda-feira (9) Moody’s alterou a perspectiva do Brasil de negativa para estável reafirmando o rating Ba2. A expectativa da agência é que o governo que assumir o comando após as eleições irá confirmar as reformas fiscais necessárias para cumprir teto e estabilizar as métricas de dívida no médio prazo. Dando ênfase de que líderes políticos estão cientes desta necessidade, que custos políticos e econômicos estão desmedidos e requerem atenção.

“Após as eleições presidenciais de outubro, esperamos que o novo governo retome os esforços para aprovar reformas que serão necessárias, em particular para a Previdência”, afirma a agência. Uma destas expectativas está na reforma da previdência, a agencia espera do Congresso um trabalho efetivo sobre este tema, pois aprovando esta medida será “um passo enorme” para conter o aumento dos gastos do governo e garantir o cumprimento do teto de gastos.

Para Moody’s a gradual consolidação orçamentária irá seguir, junto com medidas que controlem as despesas correntes, de reformas de segurança social e medidas mais robustas que intensifiquem a efetiva recuperação; junto com o ambiente de baixa inflação e de taxa de juros em queda que também impulsiona para resultados positivos.


As expectativas da Agência:
• Saldo primário se mantendo entre 1,5% e 2,0%;
• Aumento gradual da relação dívida/PIB;
• Carga de juros estável;
• Dívida pública em 76% do PIB até 2019 e se estabilize em 82% do PIB até 2022;
• Crescimento do PIB médio de 2,8% (2018-2019) e de 2,5% para os próximos anos.


“No curto prazo, um maior crescimento proporcionará ao governo mais espaço político para apoiar seus esforços de reforma”. Afirma Moody’s por esperar a recuperação cada vez mais intensa da atividade econômica. O crescimento do crédito, junto com uma política monetária estável mantendo suas estratégias de crescimento incentivará a recuperação da demanda doméstica sendo apoiada pela melhora da confiança.

Para a agência, o crescimento é resultado das reformas já aprovadas pelo governo de Michel Temer desde 2016, como a reforma trabalhista e a redução dos subsídios do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES). “De maior significância para a resiliência econômica do Brasil, as reformas estruturais aprovadas pelo governo Temer desde 2016 devem sustentar as perspectivas de crescimento do país no médio prazo”, disse a Moody’s.

O corte nas alíquotas de compulsório de poupança e depósitos à vista de 40% para 25%, no caso de depósitos à vista e de 24,5% para 20% para depósitos de poupança, aumentando de R$ 70 milhões para R$ 200 milhões o valor que cada banco pode deduzir da base do depósito à vista para o cálculo de reservas obrigatórias, “é um crédito positivo para os maiores bancos do Brasil, porque reduzirá os custos de financiamento, liberando R$ 25,7 bilhões no sistema financeiro” afirma a agência.

O posicionamento da Moody’s vai na contramão de decisões de outras agências como a Standard & Poor’s e Fitch que neste ano rebaixaram a nota do Brasil devido os fracassos nas reformas, na alta da dívida pública e nas incertezas futuras com o país. Diferentes da Moody’s que vê um futuro otimista para o país no médio prazo.

Fontes: EXAME, G1, InfoMoney, Moody’s e UOL Economia

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