As sete ações de empresas “small caps” mais indicadas em maio

As ações de menor valor de mercado, as chamadas “small caps”, seguem como opção interessante de diversificação. A maioria das que formam o Índice de Small Caps da bolsa é mais atrelada ao crescimento doméstico que outros índices, como o Índice Bovespa e o MSCI Brasil, lembra a Bradesco Corretora em seu relatório.

Por isso, a expectativa é de um cenário favorável de crescimento dos lucros que aumenta seu potencial de ganhos. Além disso, essas ações estão menos sujeitas aos humores dos investidores internacionais, que atuam mais nas grandes companhias do Índice Bovespa, como bancos, empresas de commodities e grandes empresas de consumo.

Embora o crescimento dos empréstimos pessoais e da massa salarial estejam em ritmo mais lento, a corretora espera que o crédito acelere nos próximos meses, enquanto a renda deve permanecer de lado. “Tal cenário deve afetar os setores de maneira diferente”, diz o Bradesco. Setores mais dependentes de renda provavelmente demorarão um pouco a refletir a melhora da economia, caso de consumo básico e distribuição de combustívies.

Já os setores mais dependentes de crédito provavelmente serão líderes na recuperação, o que inclui mercados de capitais, varejistas, educação, indústrias, móveis, companhias aéreas e aços planos.

A Bradesco Corretora avalia ainda que as ações “small caps” estão embutindo em seus preços uma expectativa de 60% de o ajuste fiscal não ter continuidade depois das eleições, um número que o a instituição considera elevado.

As ações mais indicadas por quatro corretoras mostram um pouco dessa visão de retomada do crédito, com um banco médio, o ABC Brasil (ABCB4), e empresas de consumo, como Minerva (BEEF3), International Meal (MEAL3) (IMC, dona das redes Frango Assado e Viena), a construtora Tenda (TEND3) e a Ser Educacional (SEER3).

Abaixo, as indicações de cada corretora para maio.