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Para saber o que aconteceu ontem após o fechamento do mercado, confira o nosso Boa noite, Investidor!
Pré Market
Durou pouco tempo a trégua no mercado financeiro, uma vez que as preocupações geopolíticas e as tensões comerciais voltam a pesar no exterior. Por aqui, não traz alívio o acordo feito entre governo e Congresso para zerar um dos tributos apenas sobre o diesel, tendo como troca a aprovação da reoneração da folha de pagamentos. Afinal, a gasolina deve ficar de fora da isenção, ao passo que a greve dos caminhoneiros continua.
O ministro da Fazenda, Eduardo Guardia, e o presidente da Câmara, Rodrigo Maia, costuraram um acordo para zerar a Cide (Contribuição de Intervenção no Domínio Econômico) sobre o diesel, tendo ainda o aval do presidente do Senado, Eunício Oliveira. O fim do tributo só será editado após a aprovação, no Congresso, do projeto que reonera a folha de pagamento das empresas em todos os setores.
Ou seja, para preservar a política da Petrobras de reajuste diário nos preços dos combustíveis, Executivo e Legislativo resolveram fechar questão contra o consumidor final e o trabalhador. Afinal, se o projeto de reoneração for aprovado, o custo ao empregador aumenta, podendo provocar nova onda de demissões, ao passo que as bombas de gasolina seguirão reféns das variações do dólar e do petróleo no mercado global.
Além disso, haverá um aumento nas receitas da União, já que a arrecadação federal com a Cide sobre é diesel, de R$ 2,5 bilhões, é bem menor do que o dinheiro que o fim do benefício da desoneração da folha trará aos cofre públicos a partir de dezembro de 2020. Nem mesmo os caminhoneiros mostraram-se satisfeitos. Para eles, a redução da Cide não é suficiente, pois representa apenas 1% dos tributos que incidem no diesel. Por isso, a paralisação continua.
Leia: Pré-Market: O petróleo da discórdia
Destaques Corporativos
Petrobras (BOV:PETR4): Após a polêmica envolvendo os reajustes de preços da gasolina e diesel, a Petrobras informou na noite desta terça-feira (22), que manterá a atual política de preços. O esclarecimento foi feito após diversas notícias veiculadas na imprensa, afirmando que o governo está pressionando a petroleira para controlar a alta dos combustíveis.
Marfrig (BOV:MRFG3): A Marfrig informou ao mercado nesta quarta-feira (23), que o processo de venda da Keystone Foods avançou para uma nova fase.
Renova Energia (BOV:RNEW11): Em fato relevante divulgado na noite desta terça (22), a Renova Energia informou que está avaliando a possibilidade de agrupar suas ações preferenciais.
Recomendações de Ativos
Gol (BOV:GOLL4): A equipe do Citigroup elevou a recomendação das ações da Gol, passando de venda para neutra.
Vale (BOV:VALE3): A equipe de análise da Morningstar elevou o preço alvo dos ADRs da vale, passando de US$ 7,80 para US$ ,890 para o fim de 2018.
Notícias
Odebrecht: Após quatro meses de negociações intensas, a Odebrecht acertou na noite desta terça-feira (22), um acordo com bancos para liberar R$ 2,6 bilhões ao grupo. O empréstimo será concedido pelos bancos Itaú e Bradesco. O acordo ainda possui pontos a serem acertados e precisa ser formalizado no comitê de crédito de algumas instituições.
Taxa Selic: O presidente do Banco Central, Ilan Goldfajn, afirmou em entrevista que a tendência é a manutenção da taxa selic em 6,5% ao ano durante as próximas reuniões do Comitê de Política Monetária (Copom).
Agenda Econômica
