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Dólar perde força e cai pelo 3º dia; Ibovespa cai 2,26%, com Petrobras em baixa de 6% e Eletrobras, de 11%

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O dólar começou o dia pressionado pelas preocupações com a lira turca e novas ameaças do presidente Donald Trump contra a China e a Coreia do Norte. Mas, ao longo do dia, a moeda perdeu força e acabou fechando em baixa diante das moedas dos países emergentes, inclusive da lira, após o Banco Central turco subir os juros básicos de 13,5% para 16,5% ao ano. No Brasil, a queda foi de 0,54%, vendida no mercado comercial a R$ 3,6251. Foi a terceira queda consecutiva da moeda, iniciada depois do Banco Central (BC) anunciar o aumento da oferta de contratos de swap cambial.

No mercado turismo, de varejo, o dólar também recuou, 0,53%, para R$ 3,77 para venda.

Juro americano cai abaixo de 3%

No exterior, os juros dos papéis de 10 anos do Tesouro americano recuaram para menos de 3% ao ano, encerrando o dia e, 2,995% ao ano. A ata do Comitê de Mercado Aberto (Fomc) divulgada hoje à tarde indicou que o Federal Reserve (Fed, banco central americano)  pretende subir os juros na próxima reunião, em junho, de 1,75% para 2% ao ano, mas não mostraram muita disposição em acelerar os aumentos, apesar da inflação perto da meta.

Ainda assim, os diretores estão divididos entre os que defendem três aumentos este ano e os que acham melhor quatro aumentos. A decisão deverá levar em conta que os juros americanos deixarão de estimular o crescimento e passar a controlá-lo para evitar a alta da inflação. Mas os sinais são de que não haverá pressa em puxar as taxas.

Bolsas americanas sobem

A ata do Fomc ajudou as bolsas americanas, que abriram em queda, a recuperar as perdas e fechar em alta. O Índice Dow Jones subiu 0,21%, enquanto o Standard & Poor’s 500 ganhou 0,32% e o Nasdaq, 0,64%. O mercado repercute também a decisão do Congresso americano de aprovar o projeto do presidente Donald Trump, reduzindo a regulamentação do setor bancário, que havia se tornado mais rigorosa depois da crise do subprime de 2008.

Juros recuam no Brasil

No Brasil, os juros também recuaram tanto no mercado futuro de DI da B3 quanto nos títulos públicos do Tesouro Direto. O juro do título corrigido pela inflação, a NTN-B,ou Tesouro IPCA+, para os prazos mais longos, 2035 e 2045, chegou a 5,56% durante o dia, mas depois recuou o terminou em 5,51% ao ano, mesmo nível de ontem. No mercado futuro de DI, os juros projetados nos contratos para 2020 caíram de 7,52% para 7,45% ao ano, enquanto nos para 2025, a taxa subiu de 10,54% para 10,57%.

Ibovespa perde 2,26%, com Petrobras em baixa de 5,8% por crise com caminhoneiros

Já na bolsa brasileira, o dia foi de fortes quedas,  com o Índice Bovespa fechando na pontuação mínima do dia, de 80.867 pontos, baixa de 2,26%. O impacto da greve dos caminhoneiros na economia, com ameaças de desabastecimento de combustíveis e produtos perecíveis, a pressão sobre o governo, que inclui prefeitos que não querem abrir mão de sua parte na arrecadação da Cide, aumentou o receio de uma mudança na política de reajustes da Petrobras. A situação política do governo também se complica diante do impasse com os manifestantes, que querem redução de impostos sobre combustíveis e pedágio grátis quando estiverem sem carga.

O papel (BOV:PETR4da petroleira caiu 5,83% e, junto com os bancos, puxou o índice para baixo. A ação PN do Itaú Unibanco (BOV:ITUB4) caiu 1,89% e Bradesco (BOV:BBDC4), 2,63%. Vale (BOV:VALE3) caiu 0,76% e Ambev (BOV:ABEV3), 0,50%.

Eletrobrás cai 11% após fracasso em votação de MP

Eletrobras (BOV:ELET3) também puxou as baixas do índice após a Câmara desistir de aprovar a Medida Provisória 814/14, que regulamentava o setor elétrico e abria espaço para a venda das subsidiárias da estatal de energia e sua privatização. O papel ELET3 caiu 11,47% e o ELET6, 9,42%, diante dos sinais de que a privatização da holding de energia não vai ocorrer este ano. Qualicorp ON caiu 7,98% e B3 ON, 5,35%, com sinais de saída forte de estrangeiros do mercado.

Já as maiores altas do índice foram de Marfrig (BOV:MRFG3), com 7,59%, Cosan (BOV:CSAN3), 1,46%, Embraer (BOV:EMBR3), 1,46% e Estácio Participações (BOV:ESTC3), 0,90%.

O volume negociado no dia foi de R$ 11,2 bilhões, dentro da média diária do ano.

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