Autoridades chinesas e americanas concluíram hoje (04) as negociações sobre as restrições impostas pelo presidente Donald Trump contra importações da China sem grandes avanços, mas prometendo uma comunicação mais próxima nos próximos meses.

As negociações, que reuniram em Pequim alguns dos principais assessores econômicos dos EUA e da China, duraram dois dias e foram marcadas por impasses.

Segundo a agência oficial chinesa Xinhua, os dois governos chegaram a acordos em algumas áreas, que não foram identificadas na nota, incluindo aumento de importações chinesas dos EUA. “Ambos os lados concluíram que há algumas diferenças relativamente grandes em alguns assuntos. E mais trabalho precisa ser feito para alcançar maior progresso”, diz a agência em nota divulgada hoje.

Os chineses se recusam a aceitar um valor definido de superávit com os Estados Unidos, como quer o presidente Trump, que por sua vez ameaça com restrições a US$ 200 bilhões de importações chinesas e ainda limitar a compra de empresas estratégicas americanas por companhias chinesas.

O receio do mercado é de que a situação saia de controle e ocorra uma guerra comercial entre as duas maiores economias do mundo, que poderia afetar o comércio mundial e o crescimento global.

Nos EUA, as bolsas apontam para queda nos mercados futuros, de 0,40% no Dow Jones e 0,41% no Standard & Poor’s 500