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Petrobras lucra R$ 6,9 bi no 1º tri, 56% a mais, e vai distribuir R$ 0,05 por ação

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A Petrobras (BOV:PETR4) divulgou hoje seu resultado do primeiro trimestre de 2018 com um lucro líquido de R$ 6,961 bilhões, 56% superior ao do mesmo período do ano passado. O resultado foi beneficiado pelo aumento dos preços do petróleo no mercado internacional, que elevou as margens de ganhos na exportação de petróleo.

Houve também maior lucro nas vendas de derivados de petróleo por conta da nova política de preços, que prevê reajustes mais frequentes, de acordo com os preços internacionais. Aumentaram também os ganhos com a venda de gás natural. Houve ainda um ganho extraordinário de R$ 3,223 bilhões com a venda dos campos de Lapa, Iara e Carcará. A Petrobras registrou ainda menores gastos com ociosidade de equipamentos e redução nas despesas administrativas.

Dividendo de R$ 0,05 por ação

Junto com o lucro, a empresa anunciou que aprovou a distribuição de remuneração antecipada aos acionistas sob a forma de Juros sobre o Capital Próprio (JCP), equivalente a R$ 0,05 por ação preferencial ou ordinária. Esse valor está sujeito a imposto de renda no caso de pessoas físicas.
O valor a ser distribuído será de R$ 652,2 milhões e será pago em 25 de maio de 2018 na proporção da participação de cada acionista e provisionado nas demonstrações contábeis do 2º trimestre de 2018, com base na posição acionária de 21 de maio de 2018.

Nova política de remuneração dos acionistas

O Conselho da Petrobras aprovou ainda ajustes na Política de Distribuição de Dividendos, que passou a ser denominada Política de Remuneração aos Acionistas.
A partir do primeiro dia útil após 21 de maio de 2018, as ações passarão a ser negociadas ex-juros sobre capital próprio na B3 e demais bolsas de valores onde a companhia está listada.
O valor será depois descontado no cálculo do dividendo mínimo obrigatório da empresa.

Fluxo de caia cai, mas segue positivo pelo 12º tri

Segundo a Petrobras, o fluxo de caixa livre permaneceu positivo pelo 12º trimestre consecutivo, mas caiu 3% em relação ao mesmo trimestre do ano passado, atingindo R$ 12,993 bilhões. A queda ocorreu pelo pagamento da primeira parcela do acordo com os investidores nos Estados Unidos para encerrar ações (Class Action) por perdas provocadas pelo pagamento de propinas descoberto na Operação Lava Jato, que trouxe prejuízos para os investidores. A empresa se recusou a fazer acordos com os investidores locais, apesar das ações movidas por diversos investidores, inclusive fundos de investimentos de privatização FGTS.

Houve também despesas maiores com a compra de derivativos (opções de venda de petróleo no mercado internacional) para proteger os preços de venda dos produtos da empresa.

Dívidas bruta e líquida caem

A dívida bruta da Petrobras caiu de R$ 361,5 bilhões em dezembro de 2017 para R$ 340,979 bilhões no primeiro trimestre. Já a dívida líquida, que desconta o valor em caixa da companhia, ficou em R$ 270,7 bilhões, ante R$ 280,752 bilhões em dezembro. Em dólares, a queda do endividamento líquido foi de US$ 84,871 bilhões em dezembro para US$ 81,447 bilhões, uma redução de 4%. O prazo da dívida também foi ampliado, de 8,62 anos para 9,26 anos, com um aumento da taxa média de juros de 6,1% para 6,2%.

Ebitda sobe 2%

O lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização (Lajida ou Ebitda, indicador de geração de caixa da empresa) subiu 2% em relação ao mesmo período do ano passado, para R$ 25,669 bilhões, pelo aumento da margem de vendas. A margem do Ebitda ficou em 34%.

Com isso, a relação dívida líquida sobre o Ebitda, indicador de endividamento da empresa em relação a sua geração de caixa, caiu de 3,67% no quarto trimestre de 2017 para 3,52% no primeiro deste ano.

Produção de petróleo cai 4%

A produção total de petróleo e gás natural no primeiro trimestre foi de 2,680 milhões de barris de óleo equivalente por por dia, 4% inferior a 2017 por conta de paradas programas e a venda do campo de Lapa. Já a produção de derivados de petróleo no Brasil caiu 7%, enquanto a venda doméstica recuou 9% sobre o mesmo trimestre de 2017, devido à concorrência da importação por terceiros e perda de participação de mercado da gasolina para o etanol. Em relação ao quarto trimestre, houve queda nas vendas de gasolina e diesel pela menor demanda no mercado interno. Para o gás natural, houve aumento de 7% nas vendas, informou a empresa.

Já as exportações líquidas cresceram de 489 mil barris no primeiro trimestre de 2017 para 507 mil neste ano,  mas mais em função de uma queda de 38% nas importações.

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