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Ibovespa sobe 2,5% contrariando exterior e dólar e juros caem; Tesouro Direto suspende negócios

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O mercado brasileiro contraria o mau humor internacional com alta na bolsa e queda no dólar e nos juros. O Índice Bovespa sobe 2,42%, para 71.502 pontos, recuperando parte das perdas das últimas semanas e puxado pelos papéis de bancos. Itaú Unibanco (ITUB4) sobe 4,2%, Bradesco (BBDC4), 5,50% e Banco do Brasil (BBAS3), 6,48% puxam o índice. Petrobras (PETR4) também está em alta, de 2,5%, enquanto Vale (VALE3) cai 1%.

Para Pablo Stipacinic Spyer, diretor-geral da corretora Mirae Asset, esse movimento de alta da bolsa é um ajuste técnico depois das fortes quedas dos últimos dias, que tornaram o preço das ações atrativos e próximos de pontos gráficos de compra. Até ontem, o Índice Bovespa acumulava queda de 9% no mês e 8,6% no ano.

Em dólares, que é como os estrangeiros avaliam a bolsa brasileira, o índice cai 9,7% no mês e 19,5% no ano até ontem. “Claramente houve zeragem de posições esses dias de grandes gestoras internacionais e alguns papéis de qualidade ficaram sobrevendidos, o que cria oportunidades e atrai investidores”, diz. A queda também deve ter levado investidores a cobrir posições e comprar papéis.

No mercado de câmbio, a moeda americana cai 0,14%, para R$ 3,73 para venda no mercado comercial. No mercado turismo, a moeda ainda sobe, 1%, para R$ 3,94 para venda.

Os juros também estão em forte queda, com o contrato para janeiro de 2019, que dá a projeção da Selic para este ano, recuando para 7,07%, baixa de 0,8%. Nos contratos mais curtos, o mercado já projeta estabilidade para a Selic, em 6,5%, na decisão do Comitê de Política Monetária (Copom), que começa hoje sua reunião de dois dias. Nos contratos mais longos, para 2025, a projeção cai 0,16 ponto percentual, para 11,79%, e para 2028, 0,07 ponto, para 12,43%.

A queda dos juros fez o Tesouro Direto, sistema de negociação de títulos públicos federais no varejo, suspender seus negócios às 12h50. A previsão é de volta às 14h15, com taxas de juros mais baixas.

No exterior, os mercados seguem agitados pelas ameaças do presidente americano Donald Trump de ampliar de US$ 50 bilhões para US$ 200 bilhões os produtos importados da China se o país asiático cumprir a promessa e colocar restrições a produtos americanos.

A preocupação com uma guerra comercial entre as duas maiores economias do mundo faz o Índice Dow Jones perder 1,4%, enquanto o Standard & Poor’s 500 recua 0,72% e o Nasdaq, 0,84%. Na Europa, o índice Dax, de Frankfurt, cai 1,22% e o CAC, de Paris, 1,1%. O Índice Euro Stoxx 600 perde 0,70%. O dólar se desvaloriza diante do euro, mas ganha em relação às moedas de emergentes, com exceção do Brasil.

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